15 de dezembro de 2009

12 de dezembro de 2009

Grande Música em Penalva do Castelo

Não foi em Mangualde mas não fez diferença.
Foi uma excelente oportunidade de desfrutar a sonoridade de uma grande orquestra. E, além do mais, num magnífico enquadramento.

Se aprecia "clássica", veja, e ouça, o vídeo da mini-reportagem do MESSIAS de Haendel pela Orquestra Clássica do Centro (com o Orfeão Académico)


30 de novembro de 2009

Parêntesis



Abro aqui um parêntesis para clarificar uma questão que não foi devidamente tratada por quem ficou com essa incumbência.
Assim, com a publicação integral do acto processual, fica tudo esclarecido. Fica-se a saber, nomeadamente:

- Quem apresentou queixa;
- Quem acusou;
- Quem foi acusado;
- De que crimes foi acusado;
- Quem pagou.

Fica por esclarecer uma única questão:
Por que razão, considerando-se, como se considera, inocente da prática dos crimes que lhe foram imputados, não preferiu o arguido esgrimir os seus argumentos na barra do tribunal e, assim, ver proclamada a sua inocência?

25 de outubro de 2009

A água que escasseia

A baixa precipitação que se tem verificado durante todo este ano de 2009, aliada ao consumo para produção de energia eléctrica, levam a que a cota da Barragem de Fagilde esteja muito abaixo da desejável.
Note-se que a gestão desta barragem, que abastece 4 concelhos, não é da competência dos municípios, mas da responsabilidade directa do INAG.




Mais fotos no FLICKR

24 de outubro de 2009

Ideias com Imagens

Ao longo destes meses, vários leitores me deram conta da sua insatisfação pelo fecho deste blog.
Não podendo corresponder aos que gostariam que aqui mantivesse um espaço de opinião política - para mim, a política local morreu - posso, no entanto, ir ao encontro dos que, estando longe da sua terra, aqui vinham em busca de fotografias actualizadas.

Pois é o que farei.

7 de agosto de 2009

Fechado


Manda a decência que me mantenha afastado de toda a peçonha que por aí vai grassando, mais e mais, numa espiral imensa que ameaça tornar-se pandémica, qual gripe - suína, bem se vê - descontrolada.

Para um dia regressar...

21 de julho de 2009

Falsificação? Crime? Credo !

Estive a ler um comunicado do Partido Socialista em resposta a um par de artigos sobre os caminhos do Agris, onde se fala em falsificação de documentos e em outras coisa complicadas.
Pode ser presunção minha, mas fiquei com a ideia de que um dos artigos do referido par seria o que aqui escrevi. Acertei?
Ora bem, perante o texto do comunicado, impõem-se dois esclarecimentos.

1) Sobre o incómodo do PSD:
O PSD e, neste caso específico, a respectiva candidatura autárquica, tem porta-vozes a quem compete divulgar as posições do partido sobre as diversas matérias. Acontece que não conheço qualquer posição do PSD sobre a questão dos caminhos do Agris. Acontece, e isto é ainda mais importante, que aquilo que escrevo me vincula a mim próprio e a mais ninguém.

2) Sobre a falsificação de documentos:
O que eu disse foi que seria muito, mesmo muito, muitíssimo, difícil fazer aquelas operações todas durante um fim-de-semana. Por isso, como lá está escancarado, o que coloquei em dúvida foi a veracidade da informação que me deram sobre a simultaneidade das datas de notificação da aprovação das candidaturas das diversas juntas de freguesia. De resto, embora num comentário, até reiterei que se tratava de pessoas que não se iriam "meter em buracos". Portanto, a hipótese rebuscada da falsificação de documentos e afins tem de ficar exactamente com quem a levantou.

Finalmente, tenho de dizer que foi pena que o comunicado não esclarecesse a minha dúvida: as datas das notificações.

19 de julho de 2009

Obra desenganada

Li no Renascimento que as Juntas de Freguesia de Mesquitela e Cunha Baixa, tendo, em devido tempo, apresentado candidaturas ao programa AGRIS para financiamento da beneficiação de caminhos, foram notificadas da necessária aprovação no passado dia 5 de Junho, uma sexta-feira. Segundo o mesmo jornal, a data limite para apresentação das facturas das obras era 8 de Junho, isto é, a segunda-feira seguinte à notificação. Assim, com prazo tão curto – escassas 72 horas – as duas Juntas de Freguesia não conseguiram realizar as obras.
Pensei na altura: Ora bolas! Se os burocratas que analisaram estas candidaturas tivessem sido tão lestos como foram nas outras, teria sido possível dar mais tempo e também estas fariam os seus caminhos. Que chatice…
Só que, ontem, na minha tertúlia, garantiram-me que todas as Juntas de Freguesia candidatas foram notificadas na mesma data e com o mesmo prazo. E que várias conseguiram fazer as obras e apresentar as facturas na aprazada segunda-feira. Eia lá!
É claro que duvidei. Duvidei e continuo a duvidar. É um prazo muito curto e, ainda para mais, mete Sábado e Domingo de permeio.
É certo que teriam os projectos todos prontinhos à espera da ordem para avançar, mas, mesmo assim, teriam sempre de: (1) seleccionar a empresa construtora de acordo com as regras da contratação pública, (2) adjudicar a obra, (3) assinar o respectivo contrato, (4) mandar avançar a empresa, (5) realizar a obra propriamente dita (o asfaltamento do caminho) e, finalmente, (6) receber as facturas dos trabalhos. E tudo isto dentro das escassas 72 horas do prazo.
Ora, como se reconhecerá, não sendo de todo impossível, isto é muito, mas mesmo muito, difícil. É, como costumo dizer, obra desenganada!
Por isso, se acaso foi mesmo assim, é com sentido entusiasmo que dou os parabéns a todos os que não se intimidaram perante o gigantismo da tarefa e conseguiram realizar esta rara proeza.
Parabéns!

(mas, como disse, duvidei e continuo a duvidar)

9 de julho de 2009

Evocação do Foral

Arte com simplicidade e economia.
Depois de completado - iluminação e revestimentos - vai tornar-se num elemento de referência.

Ainda assim, tenho de dizer que gostava mais da versão em aço.

28 de junho de 2009

Como vi o simulacro

Tendo em conta que não percebo nada da matéria, isto pode ter algumas incorrecções ao nível da terminologia. Agradeço correcções.
(para ver em ecrã inteiro, clique aqui)

22 de junho de 2009

Desfile de Fanfarras

O maior dos últimos anos, a assinalar os 80 anos dos Bombeiros Voluntários de Mangualde.

(para ver em ecrã inteiro, clique aqui)

15 de junho de 2009

O caminho do Coval

A decisão de abandonar a política, ou, mais exactamente, de deixar de ter actividade político-partidária, priva-me, naturalmente, do conhecimento atempado de muitos dos epifenómenos que ocorrem na nossa terra, mas não me veio a retirar qualquer direito de cidadania. Continuarei, portanto, a pensar; a pensar a “polis”; e, nesta linha, a manter este “Pensar Mangualde”, onde venho dando conta daquilo que vai acontecendo na “polis”, quedando-me, por vezes, no simples registo fotográfico, mas, quase sempre, tomando posição – favorável ou não – quanto ao referenciado no post.
Assim aconteceu no artigo anterior, onde exprimi discordância quanto à opção de pavimentação do caminho do Coval, em detrimento de outros que considero prioritários, opinião que logo veio a ser secundada por alguns comentadores.
De imediato se afobou o senhor mocho (?) – naquele estilo sofrido, rasteiro e pessoalizado – para dizer que se tratava de um ataque ao Presidente da Junta de Freguesia de Quintela de Azurara, já que a escolha daquele caminho teria sido sua opção individual no âmbito de uma candidatura ao Programa Agris.
Ora, tal como então escrevi, não fazia qualquer ideia da “paternidade” da iniciativa. Nem isso me interessa. Nem isso deve interessar alguém. O que interessa são as ideias, as opções e as estratégias, e não as pessoas que as têm ou que as executam. Nunca personalizo nada, nunca mesmo, excepção feita a José Sócrates, por personificar um estilo de “fazer” política que está nos antípodas dos princípios que aprecio.
Acontece que nunca me passou pela cabeça que o tapete do caminho do Coval fosse uma obra enquadrável no Agris. Ligava o Agris à Agricultura e, não vendo por ali, desde a estrada de Quintela até ao Coval, qualquer exploração agrícola, nem sequer me ocorreu essa hipótese, pelo que, nas minhas cogitações, nunca entrou a Junta de Freguesia de Quintela, nem o respectivo presidente, nem, muito menos, o fato do senhor ser, ou não ser, homem fiel (esta, então, não lembraria ao diabo).
O que me ocorreu, vou dizê-lo, foi que se tratasse de obra da Câmara Municipal de Mangualde com vista a qualquer coisa ligada aos Moinhos do Coval…
E que fosse! Ainda que tivesse a certeza, não mudaria uma única vírgula na minha crítica.
De todo o modo, o escrito do senhor mocho veio clarificar a questão.
E mais: ao tomar conhecimento de outras estradas pagas pelo Agris, percebi que o programa extravasa muito da relação com a agricultura e aquilatei do seu verdadeiro alcance.
Contudo, essa melhor percepção ainda veio, afinal, dar maior fundamento à minha crítica inicial. Vejamos dois dos casos:
Ligação Relógio-Velho – Cubos: liga uma zona habitacional a outra zona habitacional.
Ligação Fornos – Vila Garcia: liga uma zona habitacional a outra zona habitacional.
Ou seja, estes dois exemplos vêm mostrar que o Agris permite pavimentar troços entre aglomerados habitacionais, incluindo zonas urbanizadas consolidadas, desde que a largura da plataforma não ultrapasse os 5 metros (e, já agora, a minha rua não tem mais de 6).
Ora, assim sendo, teria pleno cabimento no dito Agris a pavimentação entre o Bairro da Fontinha (zona habitacional) e o Bairro Senhora do Castelo – Colónias (outra zona habitacional).
E, insisto, essa opção serviria mais, mas mesmo muito mais, pessoas.

13 de junho de 2009

Estranho critério


É conhecida a minha posição contra o “asfaltamento” de estradas e caminhos integrados em plena Natureza e pouco utilizados. Só como exemplo, sempre defendi que não se deveria “alcatroar” a estrada da barragem de Fagilde. Estes caminhos e estradões devem, na minha perspectiva, estar em bom estado, sem buracos ou regueiras, o que exige manutenção regular, mas devem manter-se em terra, em tout-venant.
Ora, dei hoje conta que o caminho do Coval foi transformado numa verdadeira estrada; um piso de categoria; um tapete de fazer inveja a muitos bairros urbanos.
Não sei de quem foi a ideia, nem sei quem pagou a intervenção.
Não sei, mas contesto. Contesto pela razão que acima expus, e ainda mais: reportando-me ao exemplo, o caminho do Coval ainda tem menos tráfego que a estrada da barragem. Quantas pessoas o usam? Haverá alguma que o faça com regularidade? Tenho sérias dúvidas.
Por isso, critico o critério, o qual chega a ser verdadeiramente paradoxal.
Mas olhemos, um pouco mais acima na estrada de Quintela, para o Bairro da Fontinha, onde reside muito boa gente.
Então, se havia dinheiro para pavimentações, por que razão não se utilizou esse dinheiro na pavimentação dos dois arruamentos do Bairro da Fontinha em vez de um caminho com uma extensão ainda razoável onde não passa quase ninguém? Porquê? Não serviria muito mais pessoas?
Parece-me um caso típico de despesismo e inversão de prioridades. Mal!

9 de junho de 2009

Europeias em Mangualde

Apenas acho correctas as comparações de resultados de actos eleitorais homólogos. Por essa razão, publico os resultados das europeias no concelho de Mangualde, nas eleições de 2004 e 2009.
Sem pretender fazer qualquer tipo de análise política - isso fica para os especialistas que por aí há aos montes - vou limitar-me a factualidades. Assim:
  1. O número de eleitores no concelho, muito por força do recenseamento automático, aumentou em mais de 2.300;
  2. O número de votantes aumentou em quase mil;
  3. A abstenção, ainda que ligeiramente, diminuiu;
  4. Com excepção do PS, todos os "grandes" partidos - BE já incluído neste grupo - aumentaram a sua expressão eleitoral, tanto em percentagem, como em número absoluto de votos;
  5. O PSD e o CDS, somados, tiveram mais 715 votos que em 2004;
  6. Mesmo sozinho, o PSD obteve agora mais votos que a coligação de 2004;
  7. O PS, apesar do aumento de votantes, perdeu mais de 200 votos, caindo quase 10%.

6 de junho de 2009

Álvaro Pereira

Fiquei hoje, eu e os amigos, privado do anfitrião e companheiro da nossa tertúlia nocturna.
O senhor Álvaro, de forma brusca, mesmo brutal, deixou-nos.
Ficamos atordoados, sem palavras e, perante a irreversibilidade da morte, todos acabamos por reflectir sobre a pequenez das miudezas, quando não mesquinhices, que por vezes nos desviam do caminho.
Fica em paz, Álvaro.

2 de junho de 2009

NOVO MODELO NA PSA DE MANGUALDE

Quando ouvi o anúncio pelo ministro Pinho... duvidei. Afinal de contas, este é o homem que, na mesma semana, salvou por duas vezes a Qimonda...
Mas, passado pouco tempo, já tinha a confirmação pela voz de um dos grandes mentores e obreiros da solução: A CITROËN VAI PASSAR A MONTAR UM NOVO MODELO!
Esta era - e não o proposto faz-de-conta da formação - a única solução que poderia trazer tranquilidade e estabilidade aos trabalhadores da PSA, respectivas famílias e mangualdenses em geral.
Eis, portanto, uma boa razão para TODOS nos congratularmos.
E que não apareçam os costumeiros aproveitadores!

23 de maio de 2009

Pedreira

Vejo por aqui pessoas preocupadas com o licenciamento da pedreira junto à área de serviço da A25. Preocupadas sem razão!
Antes de mais, mantenho que o licenciamento da unidade não é Municipal, antes cabendo ao Ministério da Economia, Ambiente, etc.
Mas além disso, e tanto quanto julgo que vim a saber, a unidade será propriedade de um consórcio - cujo nome desconheço - que estará muito bem relacionado com os meios governamentais. Ao que se diz, gente com influência.
O que vem provar que o estatuto de PIN não era despiciendo.
Ora, se assim for, podemos estar tranquilos; tudo será feito de acordo com a Lei.
Aliás, até o famoso Freeport, que esteve projectado para uma zona de protecção ambiental especial, veio a ficar absolutamente dentro da Lei.
Portanto, nada de pânico!

19 de maio de 2009

O cartaz que faz falta

Há mais de ano e meio, escrevi aqui um post onde sugeria a colocação de alguns cartazes - outdoors - pelo concelho.
Um deles diria qualquer coisa como:

Cheira mal? É poluente? Devia ser substituída?
É verdade.
Mas não se lembrem de António Soares Marques e do PSD.
Lembrem-se dos nomes daqueles que votaram contra!


O outdoor não foi colocado. Nem este, nem os outros.
Infelizmente... como ontem a SIC deixou bem patente.

9 de maio de 2009

Elogio do compadrio

Hoje fui ao colóquio dos "Filhos da Terra" na Biblioteca Municipal. Interessava-me ouvir a comunicação das 15H50: "Transformações sócio-económicas e territoriais num contexto de globalização. Mangualde: dos anos 80 à actualidade". Só que o programa estava atrasado e ainda estava a fazer a respectiva alocução o conferencista anterior.
Fiquei a ouvi-lo.
A dado passo, citou a célebre frase de Gabriel Costa, ex-presidente da Câmara de Penalva do Castelo, quando disse que "quem está com o poder, come, quem não está, cheira".
Em seguida, lembrou Atílio Santos Nunes que viu construída auto-estrada do Carregal do Sal quando se mudou do CDS para o PSD, no auge do cavaquismo.
Prosseguiu, referindo que José Correia se mudou do PSD para o PS quando a dita auto-estrada se finou à entrada do concelho de Nelas.
Finalmente, deteve-se no caso de Mangualde para mostrar que desde 1979 até hoje, o governo da autarquia sempre andou em contra-ciclo com o governo central; primeiro, com o PS na Câmara durante 18 anos, a maioria dos quais com governos do PSD e, depois, com o inverso.
Por esta razão, concluiu o conferencista, o concelho de Mangualde terá sido muito penalizado ao longo dos últimos 30 anos.

Nessa altura percebi que aquilo que estava a ouvir era, afinal, o elogio do compadrio político.
Ainda esperei que o conferencista acabasse por fazer a crítica à promiscuidade do sistema. Em vão.
Porra! E eu que abomino o compadrio...

30 de abril de 2009

É muito feio mentir...

... mas... com o exemplo que vem do comando central, até se compreende.
Compreende-se, percebe-se o objectivo, vislumbra-se o alcance, mas... NÃO SE ACEITA!
Não se aceita que num comunicado se escreva:

"... o conjunto de receitas (correntes e capital) não é suficiente para cobrir as despesas totais da autarquia provocando um exercício deficitário que aumenta a dívida e..."


(ora, clique lá na imagem para aquilatar até onde se pode ir neste tenebroso "vale-tudo")

18 de abril de 2009

Sarau da ESFA

O vídeo, embora atrasado, chegou.
Fica aqui a primeira parte do resumo. As outras três podem encontrar-se no Youtube ou, ainda mais fácil, no site da ESFA.

(Quem tiver velocidade, pode clicar no "HQ")

13 de abril de 2009

Patronato


Quando era(mos) garoto e andava no Colégio, nos raros dias em que se tinham uns tostões - hoje todos os miúdos têm 1 euro para o sumo e o misto quente diários -, o bolo que se ia comprar ao Patronato não era um "feijão": era um caramujo! E comia-se primeiro o fundo. Para o creme ficar para o fim e o sabor se prolongar!

Mas mais que os pastéis, aprecio a obra. A obra do Patronato (aqui visto como Fábrica da Igreja da Paróquia de Mangualde), ou seja, o trabalho social de apoio, auxílio e ecumenismo desde há muitas décadas. Um homem de visão, o senhor Cónego Monteiro. E, claro, o meu saudoso amigo Padre Lobinho.

10 de abril de 2009

Publicidade

Na minha opinião de amador, este cartaz publicitário está muito bem conseguido. Ficam aqui as minhas felicitações a quem o concebeu e realizou. E se os designers, os fotógrafos e os gráficos forem empresários cá da terra, os parabéns ainda assumem maior expressão.
Um bom trabalho!
Além do mais, e muito provavelmente, as receitas da taxa de publicidade arrecadadas pelo município terão aumentado, o que também é bom.
E tudo melhora quando é bom para todos.

8 de abril de 2009

Citado

É verdade!
Mais uma vez este blogue foi citado numa publicação em papel.
Gostei!
Gostei porque, embora o artigo que me cita não seja elogioso, é sempre gratificante ver que os meus posts suscitam a reflexão dos leitores, com a consequente exercitação dos respectivos neurónios.
É claro que, se o leitor apenas tiver um par de neurónios, ainda por cima misóginos, a reflexão pode conduzir a conclusões falaciosas e até anedóticas. É assim. É a vida...
De qualquer forma, foi positivo.
Melhor mesmo... só se tivesse sido num jornal.

26 de março de 2009

Vamos lá à pedreira

Conforme tinha dito, fui informar-me. Resumidamente, é assim:

Como se ilustra ali na imagem ao lado, que pode ser ampliada, na encosta para a barragem, salvo seja nas traseiras da área de serviço da A25, num terreno propriedade do Município de Mangualde, desde há vários anos, laborava uma empresa, cujo nome não sei, arrendatária, que explorava uma pedreira. A exploração estava devidamente licenciada.
Por razões que desconheço, a dita empresa veio a desinteressar-se da exploração e acabou por cair na situação de incumprimento do contrato de arrendamento.
Entretanto, aliás, recentemente, surgiu uma outra empresa, cujo nome também não sei, que se mostrou interessada em retomar a exploração da pedreira, firmando o competente contrato de arrendamento com o Município.
Conforme se pode depreender - de tão óbvio - a nova empresa é obrigada a proceder ao licenciamento da exploração, o qual é da competência do Ministério da Economia, envolvendo os pareceres do Ambiente, da CCDR-C, do nãoseiquantos e do ..., como é normal neste país.
Périplo que, tanto quanto consegui apurar, não está concluído.
Todavia, é de presumir que, tendo de passar por tanto filtro, só passe se for coisa sã. A não ser que ganhe o estatuto de PIN.

E é o que se me oferece dizer.
V/ Ex.ª, superiormente, melhor decidirá.

18 de março de 2009

Este post é para todos

E como tal, vou escrevê-lo com todo o cuidado, sem pressas, explicitando até ao máximo a mensagem pretendida, atentando no mais ínfimo dos pormenores, tudo no sentido de assegurar que todos, mas mesmo todos, o compreendam na sua plenitude.
Nem sempre é assim.
Por vezes, aliás, frequentemente, não escrevo assim. Por vezes não escrevo para "todos" (*). Escrevo para pessoas que reflectem; que questionam; que se questionam; que vêem; que vêem longe; que não se fixam no primeiro plano; que não se deslumbram com a exuberância da aparência; que descodificam o óbvio. Enfim, para pessoas que pensam.
O post de ontem era desses.
Era um post sobre a falácia da captação de indústrias pelos autarcas e sobre os seus predicados. E tinha uma fotografia da Rania of Jordan, uma política cheia de predicados - todos o dizem - que, se fica bem em qualquer lado - todos o reconhecem - porque não o ficaria aqui?
Pois logo me apareceram aqui três pacóvios, um pior que os outros, que censurei, que julgaram que o post também era para eles. Vai daí, comentaram sobre aquilo que os seus intelectos conseguiram captar: "gajas", "rabos de saia" e "virgens púdicas"!
... ... ...
Mas aprendi! Em futuro, assinalarei este tipo de posts com bolinha, símbolo de "Conteúdo inadequado para tipos que pensam que pensam".

(*) Sim, já sei: elitista, mania que é importante, peneirento,... and so on

17 de março de 2009

Ai, ai...

Rania - Queen of Jordan
A ideia de que um autarca do interior consegue "captar indústrias" é, mormente nos dias de hoje, absolutamente anedótica.
De facto, desde há vários anos que a localização das poucas novas empresas industriais é decidida a nível governamental e envolve contrapartidas que saem fora das possibilidades dos municípios.

Admito, todavia, que a ideia pudesse ser menos imbecil se houvesse autarcas com tantos predicados como esta rainha:
Culta, trabalhadora e boa... muito boa!

12 de março de 2009

Penhora

Li no mocho que as contas da Câmara Municipal podem vir a ser penhoradas.
Fui ao Mangualdeonline mas não estava lá a notícia.
Por isso, pode ser alguma divagação, mas lá que seria engraçado, ai isso seria.

Até já estou a imaginar aquele tipo do DN a escrever o título:
"Câmara não paga vencimentos por ter as contas penhoradas"

Que aventura!

(E eu digo que as deliberações tomadas pelos órgãos são para ser cumpridas)

2 de março de 2009

E já aceitou?



Esta edição de "O Renascimento", com a entrevista a Castro Oliveira, o artigo do colaborador Filipe Pinto e a coluna do Dr. João Cruz, vem cobrir de razão os críticos - gente culta, estudiosa, com provas dadas e honestidade intelectual sem mácula - que o acusam de parcialidade: é um jornal ao serviço de Soares Marques!

1 de março de 2009

Visão paroquial e provinciana


A cimeira dos chefes de estado da União para debater as respostas à crise financeira e económica era muito importante. Todavia, José Sócrates considerou ser ainda mais importante estar na festa de encerramento do congresso do PS - e não foi mais que uma festa aquilo que aconteceu no Domingo em Espinho - e fez-se representar na cimeira pelo seu ministro de estado.

Foi uma opção pessoal. Não há nada a criticar.
É por isso que concordo com Teixeira dos Santos quando fala da visão paroquial e provinciana.

Infelizmente, também temos muita dessa visão míope em Mangualde.

28 de fevereiro de 2009

Desemprego

De acordo com alguns epecialistas locais - gente culta, estudiosa, com provas dadas e honestidade intelectual sem mácula - todos os problemas nacionais ao nível do desemprego radicam na crise internacional.
Alto aí! Todos, menos um:
No caso da Citröen, a culpa é do Presidente da Câmara de Mangualde!!!

20 de fevereiro de 2009

Será por falta de "plano director"?






A General Motors, dona da Saab, diz que não tem dinheiro para manter a empresa.
O governo da Suécia diz que não tem dinheiro para nacionalizar a empresa.
Então e a câmara municipal lá de Linköping não faz nada?
Nem a disponibilização de uma nova zona de implantação industrial? Nem uma simples alteração do PDM? Mas nada? Mesmo nada?
Só um gabinete para o desemprego?
Ora bolas!

17 de fevereiro de 2009

Incapacidade analítica

É a velocidade vertiginosa com que hoje se vive que permite estas variações. Uma quebra do Produto Interno Bruto de 12,7% relativamente ao ano anterior e de 3,3% relativamente ao trimestre anterior. Números do Japão, mas que poderiam ser de outro país qualquer, de tão globalizada que está a economia.
É esta velocidade que leva a que um estudo científico elaborado com base em dados de 2004 possa estar desactualizado nos dias de hoje (será que está?).
Pior ainda, é esta velocidade da ocorrência dos fenómenos económicos que pode levar a que uma família viva confortavelmente num dia e sofrivelmente, ou mesmo desgraçadamente, no dia seguinte.
É assim nos dias de hoje. E, contrariamente ao que li hoje no Renascimento, não é necessária especial capacidade analítica para compreender estes fenómenos.
Mas, pelo menos, há pluralismo no Renascimento.

11 de fevereiro de 2009

Problemas de fundo

Vejamos alguns títulos dos últimos tempos:



Nissan vai despedir 20 mil trabalhadores

General Motors vai despedir mais dez mil trabalhadores

E tem sido assim por todo o lado - até mesmo no papão que é China - e não apenas no sector automóvel. As empresas fecham ou, na melhor das hipóteses, redimensionam-se, fazendo aumentar o número de desempregados com todo o cortejo de dramas pessoais e familiares que lhe são consequentes.
Como seria de esperar, o grupo PSA não escapou. Logo em Novembro se anunciou o cenário:



E todas estas empresas apontam a mesma razão para os seus problemas: A CRISE MUNDIAL.
Todavia, nem todos os especialistas concordam com esta explicação. Aqui bem perto, um comentador, referindo-se à nossa fábrica da Citröen, teve esta tirada fantástica (1):

"SM é um coveiros da PSA. Porque os problemas actuais resultam da crise é verdade. mas os problemas de fundo resultam de actos da autarquia."

Qualquer coisa como: ... sim, a crise teve consequências... mas a verdadeira causa dos despedimentos foram os actos de SM!

Fantástico!!! Tenho de reconhecer que se trata de uma invulgar capacidade de discernimento para descodificar a realidade e encontrar explicações ocultas pelo clarão do óbvio, não se deixando ofuscar pela crise mundial, nem sequer pela opção pela Turquia.
E tenho de reconhecer que estamos perante um problema de fundo. Um grande e grave problema de fundo. De mau-fundo. Só que nada tem a ver com a PSA, nem com SM, nem com a crise mundial.
Lamento-o.

(1) Ver aqui e procurar o comentário de 08/02/2009 às 12H49

31 de janeiro de 2009

29 de janeiro de 2009

Freeport

Se fosse na minha tera, não interessaria saber se a responsabilidade era do tio, do primo, do engenheiro, do encarregado, do pedreiro, do porteiro ou do outro.
Se fosse na minha terra, A CULPA ERA DO PRESIDENTE !

27 de janeiro de 2009

Situações menos claras?

Ai Pedreira, Pedreira...

A directora do Instituto Superior de Ciências Educativas, Felismina Santos Morais, considerou "sem fundamento" as dúvidas do secretário de Estado Adjunto e da Educação, Jorge Pedreira, sobre a qualidade da formação prestada pela instituição e vai questionar o governante sobre a matéria.

Em tempo (29/01/2009):

Contrariamente ao que pensam alguns coitados, não fui eu que disse ao Dr. Jorge Pedreira que a qualidade do ISCE era duvidosa. Eu nada tenho a apontar ao ISCE, mormente à delegação de Mangualde, antes pelo contrário. Quem tem dúvidas é o Secretário de Estado Socialista. E quem as divulgou foi o Correio da Manhã (em cima) e o Expresso (em baixo).

21 de janeiro de 2009

Nevão

Lembro-me bem de grandes nevões que duravam dias e dias. Mas com esta intensidade e rapidez...
(a foto foi tirada pouco mais de meia hora após o ínicio do nevão)
Mangualde, 20/01/2009

18 de janeiro de 2009

Fait diver

A minha resposta ao comunicado questionante do Partido Socialista:

1. É ou não verdade que existe um relatório da IGAL…
É verdade. Se houve uma inspecção tem de haver um relatório. É sempre assim: inspecção --> relatório da inspecção.

2. É ou não verdade que existem irregularidades…
Sempre que há uma inspecção, seja a que for, há sempre qualquer coisa que não está de acordo com aquilo que os inspectores pensam que é o correcto. O que não significa que os inspectores tenham necessariamente razão. É por isso que se procede ao contraditório e à defesa. É sempre assim. Só não sabe quem nunca foi inspeccionado, seja pela IGAL, pela ASAE, pelas Finanças…

3. É ou não verdade que o Presidente da Câmara e os vereadores do PSD estão indiciados pelo ministério público…
Até à passada sexta-feira, 16 de Janeiro, não me tinha sido notificada qualquer decisão. Para além disso, confirmei que não havia qualquer processo no Tribunal Administrativo. A insinuação é, portanto, absolutamente falsa. Todavia, uma vez que a decisão é do Governo... que é do partido socialista…
Também importa afirmar que a questão suscitada – uma única – nada tem a ver com qualquer pagamento do que quer que seja.

4. É ou não verdade que o segredo de justiça foi desconsiderado pelo PSD …
O ofício que recebi da IGAL a solicitar o contraditório relativo à “irregularidade” imputada, mencionava expressamente a proibição de divulgação do relatório. Assim procedi. Quem o publicou é que terá cometido a violação. Mais grave, ainda, é que, ao publicar uma imagem de uma página do documento, o jornalista assume que o tem em seu poder. E, por aquilo que me disse, recebeu-o muito antes de me ter sido remetido, a mim que sou visado!!!
Portanto… não vai ser difícil saber quem violou o segredo.

5. É ou não verdade que se divulgou nessa reunião matéria sujeita a segredo de justiça…
Não. Absolutamente nada. Apenas se falou naquilo que toda a gente tinha ficado a saber pela leitura do jornal.

dixit

17 de janeiro de 2009

Distraído

A fábrica de Mangualde, uma histórica da Citroën em todo o Mundo, anunciou em Dezembro que 400 dos seus 1.400 funcionários não teriam o seu contrato renovado.

Até informou a AICEP e o Ministério da Economia.
Já toda a gente sabia.
Bem, toda a gente, não! O ministro Pinho não sabia. Hoje disse que foi apanhado de surpresa!

Já agora:
Com tanto "investimento público" que se capta para Mangualde, não se conseguirá captar nada para minorar este problema? Nada mesmo? O investimento público não é sempre "a" solução? Não é a "receita" mágica para combater a crise? Então? Nem estou a pensar na Quimonda, nem nada assim, mas, vá lá, alguma coisinha...
E este apoio sim, este seria mesmo captado. Não seria a mera aprovação da candidatura de uma instituição a um programa de financiamento...

Pois eu tenho confiança. Acho que ainda virá.

E ainda bem. Caso contrário, um dia destes ainda se ouvirá algum demente dizer que a culpa da crise dos mercados financeiros, da recessão da economia e da retracção do mercado automóvel, foi do "atraso" da revisão do PDM de Mangualde !!!

12 de janeiro de 2009

Jornalista ???

O senhor Amadeu Araújo, publicou esta coisa, tendo-me convidado a comentar 3 questões em momento prévio ao da respectiva publicação. Como é meu timbre, respondi.
Disse aquilo que poderia dizer face ao dever de sigilo a que estou obrigado. De facto, o processo inspectivo - qualquer processo inspectivo - apenas pode ser tornado público após a decisão, a qual não poderá deixar de me ser notificada, o que ainda não aconteceu.
Assim, não poderia, nem posso, dizer mais do que disse.
Todavia, posso tornar pública a troca de emails com o senhor.


E, se depois de ler o meu desmentido formal e de até ter consultado a acta da câmara, (pag. 12 e 13), escreveu o que escreveu, tenho de concluir que tanta ignorância não pode ser apenas ignorância!


Ver-nos-emos.

6 de janeiro de 2009

Esclarecedor

Embora nunca lá comente, leio regularmente o blog do Dr. José Martins. É um acto quase masoquista, bem sei, mas - contrariamente aos que preferem não saber - sou dos que gostam de tomar conhecimento das coisas.
Ora, num seu recente artigo, o Dr. Martins, dirigindo-se-me, escreveu "... preocupe-se com a escolinha".
Fiquei triste. Sim, mais que irritado, fiquei profundamente entristecido.
E porquê?
Porque ele podia ter escrito "preocupe-se com a Escola Secundária Felismina Alcântara";
Ou então, "preocupe-se com a ESFA";
Ou, mais impessoal, "preocupe-se com a escola".
Mas não. Com toda a intencionalidade, preferiu dizer "preocupe-se com a escolinha".
Ao fazê-lo, o Dr. Martins depreciou a imagem pública da ESFA.
A ESFA que é sede de um Centro de Formação que agrega todas as escolas e agrupamentos de Nelas, Mangualde, Penalva, Satão e Vila Nova de Paiva. Uma escola que é sede de um Centro Novas Oportunidades que serve a população de um vasto conjunto de concelhos, mantendo protocolos e parcerias com dezenas de Associações, Autarquias e empresas. Uma escola - facto ainda mais relevante - da qual os seus alunos se orgulham. Enfim, uma ESCOLA!
E o Dr. Martins - que até lá trabalha - não teve qualquer pejo em a apoucar, em a menorizar.
...
Esclarecedor, certamente, mas lamentável!

3 de janeiro de 2009

Helicóptero


Esta notícia do DN diz que cada helipótero representa um custo anual de 3,5 milhões de euros. Ora lá estão estes tipos sempre do contra! Mas o que é que isso interessa? O custo anual dos aparelhos? A Saúde não tem preço, bolas!
...
Ou seja, foram encerradas porque custavam muito dinheiro ao Estado e sempre se cria uma oportunidade de negócio para os privados.
...
Mas isto não interessa nada. O que importa é saber se, depois, quando me der o flaquibaque, irei de helicóptero?