29 de novembro de 2007

Aprender com os outros

Oposição ... "terra queimada"











Mas aqui há outra questão:
Como é que, tendo ambas excedido os respectivos limites de endividamento, Lisboa obtém autorização para contrair um empréstimo de 500 milhões e Santarém não a consegue para escassos 6 milhões?

26 de novembro de 2007

Adivinha

Quem é o "jornalista" que, depois de admoestado, se viu forçado a substituir uma fotografia da Vice-Presidente da Câmara ao lado do Secretário de Estado da Segurança Social?

23 de novembro de 2007

Aprender com os outros

A Estradas de Portugal é uma Sociedade Anónima de capitais públicos e direito privado.
Mas...

Sem prejuízo das competências da EP, Estradas de Portugal, S.A., a definição das prioridades de investimento para a concretização do Plano Rodoviário Nacional, dos níveis de serviço, dos objectivos de redução da sinistralidade rodoviária e da sustentabilidade ambiental, incumbem integralmente ao Governo.

Ou seja, quem manda é o Governo.
E o que é que o Governo manda?

Resolução do Conselho de Ministros que identifica empreendimentos prioritários de natureza rodoviária, a desenvolver pela EP, Estradas de Portugal, S. A., em regime de parceria público-privada.
Esta Resolução procede à identificação do primeiro conjunto de empreendimentos prioritários a desenvolver pela EP, Estradas de Portugal, S.A., em regime de parceria público-privada, designadamente a Concessão da Auto-estrada Transmontana e a Concessão do Douro Interior.
Esta Resolução dá, assim, cumprimento ao disposto nas Bases de Concessão, segundo as quais o Estado, na qualidade de concedente, exerce os seus direitos dando instruções à EP, Estradas de Portugal, S.A. sobre as vias que esta deve, prioritariamente, lançar a concurso, em activa prossecução do objectivo de conclusão da rede rodoviária nacional prevista no Plano Rodoviário Nacional 2000.

Manda fazer PPP para construir estradas!

20 de novembro de 2007

PPP - 3.º passo

PPP - Sernancelhe
É este. A abertura do concurso público.

O 1.º é a decisão de avançar;

O 2.º é a decisão quanto às obras a incluir.

Só depois deste terceiro passo se começam a ter certezas quanto aos valores efectivos, que, como se pode constatar, dependem das propostas dos concorrentes.

Até então, apenas se pode falar de estimativas.
Em Sernancelhe, pelo que sei, a estimativa ronda os 20 milhões.

E... todavia... avançam!


E os projectos?
Esses ainda não aparecem agora. Nesta fase ainda só se exigem estudos prévios.

17 de novembro de 2007

Andar para a frente

Na RVM em 10/11/2007:


As parcerias público privadas, cuja arquitectura está definida por lei, são desejáveis. Diria mesmo que inevitáveis...
João Azevedo, Jornal Renascimento de 15/11/2007, p.8

Ora aqui está um grande passo em frente!

13 de novembro de 2007

Bom em 2005 e péssimo em 2007 ?

Isto do podcast é giro, hem?

Aqui está outro

PS:
Há por aqui alguns comentadores muito preocupados comigo, mais propriamente com o que me fica mal. Pois bem, meus caros, não se preocupem com a minha imagem. Agradeço, é claro, mas, como devem calcular, nos meus 52 anos de idade e 33 de trabalho (quase 31 [também] na Administração Pública) aprendi a saber decidir o que devo e o que não devo fazer.
Por isso, argumentem! Acrescentem valor!
(e se o souberem fazer com humor... tanto melhor!)

11 de novembro de 2007

PPP - Sonoridades

Vamos lá ouvir com atenção:


Ouviram bem?
"... fulano e cicrano da Sérvulo Correia... Sociedade de Advogados..."
Ena! Uma empresa conceituada! Credível!

E o que é que lá fazem os senhores?
Serão Sócios?
Serão Associados?
Serão Estagiários?
... ... huuummmm...

8 de novembro de 2007

Feira - Exercício

Até aos meus 25 anos morei em pleno Largo do Rossio. A minha mãe ainda hoje lá reside. Por isso, sei perfeitamente o que é a Feira dos Santos e a sua história dos últimos 45 anos. E não só da Feira dos Santos.
Efectivamente, aos Sábados, todos os quinze dias, lá tínhamos o largo cheio de tendas. Tão cheio que era difícil entrar e sair de casa. Também era difícil entrar e sair das lojas comerciais. Aliás, quase nem se viam as lojas, tapadas que ficavam pelas coberturas das tendas.
Também eram dias de acordar muito cedo. Por volta das 5 da manhã, lá estava o ritmado martelar nos ferros que era preciso cravar no chão, na altura de terra batida.
Nessa altura, à frente de nossa casa ficava a zona dos tecidos e também das confecções, que começavam nesse tempo a aparecer. A carne ficava ao cimo do largo, na zona em frente de onde hoje está a Casa do Povo. A feira dos animais era no Largo dos Condes.
Eram estes os sectores principais, mas vendiam-se muito mais produtos, desde a cestaria, à sapataria, à latoaria e às cerâmicas.
A Feira, mesmo a quinzenal, era uma grande feira.
Começaram, então, a surgir movimentações contra a localização da feira. Havia queixas. Os comerciantes diziam que pagavam os seus impostos e que acabavam por ser prejudicados pelos feirantes que vinham de fora; outros queixavam-se dos transtornos com a dificuldade de circulação; outros diziam que nem sequer conseguiam tirar o automóvel da garagem; outros, ainda, alertavam para o perigo que advinha da impossibilidade de circulação de um veículo de socorro, uma ambulância, por exemplo.
Era um tempo de críticas à localização da Feira.
E, lentamente, a Feira dos Santos foi ocupando outros locais. Primeiramente, Humberto Delgado, Luís de Camões, Veiga Simão e zona do campo Conde de Anadia. Depois, a 1.º de Maio, a José Marques, e toda a zona do mercado, começando a ocupar a Avenida Senhora do Castelo.
Foi assim, em traços gerais, a evolução da localização da Feira dos Santos desde os anos 60. Foi assim que a Feira passou a ocupar toda a Avenida Senhora do Castelo e a Rua Tojal D’Anta.
Até que se chega ao momento em que se constata que, mais ano, menos ano, a Avenida será pavimentada, aliás infra-estruturada, e que nunca mais será compatível com a montagem de tendas tradicionais. É nesse momento que se decide localizar toda a feira dentro do espaço multi-usos e foi este o ano da implementação daquela decisão.
Surgem agora algumas vozes a reclamar o regresso da feira para o centro da cidade. Assiste-se agora, de certa forma, à inversão das reclamações dos anos 80: os forasteiros vêm à Feira e não vêm à cidade; o comércio local nada lucra com a Feira; dantes é que era bom...

Pois bem, proponho-vos o seguinte

Exercício:

Elenque os arruamentos que a Feira poderá ocupar no centro da cidade, nas seguintes condições:
1 – Ocupe apenas ruas em calçada (paralelo);
2 – Preveja a circulação de veículos de emergência em toda a extensão da Feira;
3 – Não impeça o trânsito no sentido Nascente – Poente, bem como no sentido Sul – Norte, e inversos, ou seja, Modorno – Estalagem e Centro de Saúde – Pingo Doce.

Dados:
A área ocupada pela feira é a seguinte:
3 fiadas de tendas na Avenida Senhora do Castelo, desde a "Rotunda dos Barbas" até às Escadinhas + 2 fiadas de tendas ao longo de toda a Rua Tojal D’Anta + Carne e Febras dentro do recinto.
Pode calcular a área utilizando o
Google Earth.

Fico à espera de soluções!

7 de novembro de 2007

Feira

Tenda com espias cravadas no solo
Quando houver tendas sem espias (e quando os feirantes o aceitarem) poderemos voltar a ter a Feira dos Santos no centro da cidade.

Entretanto...
É preciso melhorar o espaço do recinto, pavimentando os arruamentos internos e construindo instalações sanitárias. Também é preciso melhorar a sinalização informativa e, talvez, agrupar os feirantes por tipo de produto.

5 de novembro de 2007

Feira dos Santos 2007

Apesar da adversidade... a vida tem de continuar.





Foi o ano da ruptura. A expectativa era grande. Havia vaticínios...
Infelizmente não pude lá ir. Apenas recolhi opiniões, maioritariamente favoráveis, com algumas achegas que poderão potenciar melhorias.

Uma nota de apreço para todos os grupos musicais que fizeram preceder a respectiva actuação, na Mostra de Artesanato, da evocação da memória do saudoso Padre Lobinho.

2 de novembro de 2007

De LUTO




Faleceu hoje o Senhor Padre António Lobinho, pessoa que muito trabalhou para o progresso de Mangualde e das suas gentes, e que fazia o favor de ser meu amigo há muitos e muitos anos.

Estou desolado.

E interrogo-me:

O que são os conflitos e as quezílias do dia-a-dia perante a inevitabilidade da Morte?


Adenda:
O corpo chegará à Igreja Paroquial às 20H00 de hoje, 3/11;
Amanhã, Domingo, pelas 11H00, será celebrada missa. O enterro será na sua terra natal, Alva, pelas 16H00.

PPP - Aprender com os outros

[em Aveiro] O presidente da Câmara, Élio Maia (PSD/CDS-PP) diz ter ficado "triste e com pena" por os vereadores do Partido Socialista terem, ontem, votado contra a constituição de uma parceria público-privada para a construção do parque escolar "sem apresentarem alternativa", e acusa os socialistas de terem um discurso e uma prática contraditórios.

Não fosse a coligação PSD/CDS-PP ter lá a maioria e aconteceria em Aveiro o mesmo que em Mangualde: "Parceria, isso não! Alternativa? Ah, isso não sabemos."