21 de dezembro de 2011

Mangualde - Decorações Natalícias

As Escolas de Mangualde, com a colaboração do Município, decoraram algumas das rotundas da cidade. Fica aqui o registo de duas.


Rotunda do Colégio
Garrafas de plástico. Trabalho da EB do Colégio




Rotunda do Largo Dr. Couto
Chapa de aço pintada. Trabalho do CEF de Serralharia da ESFA

14 de dezembro de 2011

Dá Gás Clube - NOTA DE IMPRENSA

Com o final do ano 2011, é chegada altura de se fazer um balanço da participação e performance dos atletas que representaram as cores do Dá Gás Clube de Mangualde.

No campeonato Up and Down, organizado pela Fundação Inatel Delegação Viseu, o saldo foi bastante positivo:
Na distância da maratona, mesmo não alinhando na primeira etapa, obtivemos um 3º lugar em Elites (Pedro Agnelo) e o 2º lugar em Sub-23 (Marcelo Almeida), correspondendo, respetivamente, na classificação geral ao 6º e 21º lugares. Em termos de classificação por equipas obtivemos um excelente resultado! Com apenas dois atletas e com a ajuda do João Guerra na etapa caseira colocando o Dá Gás Clube de Mangualde em 5º lugar num total de 21 equipas.
Na distância de meia-maratona, onde tivemos uma participação mais numerosa, podemos contar um 4º classificado em Cadetes (Mauro Carvalho), em Elites um 9º e um 28º (Pedro Augusto e António Cabral) e, finalmente, em Veteranos C, uns brilhantes 3º e 4º lugares (António Rodrigues e Carlos Lopes).
Importa fazer um destaque da última etapa, nas Termas de São Pedro do Sul: quando o Mauro seguia bem posicionado para conseguir agarrar o 3º lugar na categoria, sofreu uma queda feia que o deixou bastante maltratado, forçando a desistência.

Este ano constituiu um marco muito importante na história da nossa equipa, já que significou o retorno aos palcos da competição nacional de BTT, na modalidade Maratona. Contando com os mesmos atletas do Up & Down, Pedro Agnelo e Marcelo Almeida, cumprimos todas as etapas da Taça Nacional, sendo o saldo um 56º lugar em Elites (Agnelo); fruto do sistema de pontuação da Taça, em que só pontuam os 50 primeiros, o Marcelo não aparece na tabela final. No Campeonato Nacional de Maratonas, que teve lugar em Mêda, obtivemos um 31º lugar Absoluto (Agnelo) e um 53º Absoluto (Marcelo), correspondendo esta classificação ao 9º lugar Sub-23.

De salientar, também, a presença em diversas provas por esse país fora de vários atletas, com resultados que enaltecem sempre esta colectividade.

Tivemos também participação no Encontro Nacional de Escolas, com a presença de um atleta, no escalão de Infantil (11/12 anos) o Cândido Costa (o mais novo do grupo), tendo sido o 6º atleta a nível nacional no escalão referente, a escassos 3 segundos do pódio.

Estando já a trabalhar na preparação da época de 2012, podemos já confirmar a participação mais alargada em eventos competitivos de cariz nacional, com a participação na Taça Nacional de Maratona. Brevemente, apresentaremos a nova equipa, bem como o calendário definido, com agradáveis surpresas, mostrando que este é um clube respeitado, acarinhado e com vontade de crescer.

Outro projeto que consideramos basilar e que vamos apresentar oficialmente no inicio de 2012, prende-se com a formação de atletas. É, de facto, com imenso prazer que, embora oficiosamente, informamos que está a funcionar desde o inicio do ano letivo, em parceria com o Agrupamento de Escolas de Mangualde, a Escola de Ciclismo do Dá Gás Clube de Mangualde. Se estiveres interessado em participar deverás contactar o Professor Marco Andrade na Escola Felismina Alcântara, nosso colaborador, todas as quartas às 14H30.

A todos os nossos amigos e sócios os desejos de um bom Natal e Feliz 2012!

10 de dezembro de 2011

Árvores da Toyota para Mangualde

A Toyota vai plantar árvores.
A localidade a escolher depende dos votos.
Escolha MANGUALDE. Clique
aqui e vote.

4 de novembro de 2011

Uma cidade paralisada

Hoje, sexta-feira, dirigia-me ao Café Melro no intuito de tomar aquela estimulante bica matinal, eis senão quando me deparo com esta barricada.

“Olhe, eu quero ir ao Café Melro tomar um café”
“Ah, pois, mas não pode passar”
“Então como é que vou?”
“Eh, estacione por aí e vá a pé”
“Mas é só para tomar um café num instantinho”
“Siga, siga…”

Bom está de se ver que não havia qualquer lugar para estacionar. Só se fosse no parque do Continente. Mas, caramba, só para tomar uma bica ter de calcorrear aquela distância toda. Perdia-se muito mais tempo no caminho do que na bica.
Tentei aceder ao centro da cidade por outras ruas mas tinham idênticas barricadas. Nada! O centro da cidade está cercado!
Eu já devia calcular que ia ser assim. Ontem, quando saí da minha tertúlia pela meia-noite, já estava tudo vedado com barreiras e para sair do Largo do Rossio tive de ir por uma rua no sentido proibido. Mas pensei que iria prevalecer o bom senso e que as barreiras seriam apenas para controlar as entradas de feirantes com as taxas pagas. Enganei-me.
Por acaso era só para tomar um café, mas se fosse para comprar uma mercearia no Chiveve, ou umas frutas no Sr. Alves, ou para levar um saco de roupa ao Passamisso, era a mesma coisa. Impossível!
Os comerciantes devem estar felicíssimos.
Eu é que não. Não dá para aguentar esta violentação dos meus direitos básicos. Vou mesmo abalar de fim-de-semana.


ADENDA:

Era este o aspeto do Largo de Rossio pelas 14H00 de hoje, sexta-feira:


Uma cidade cercada e... vazia. Para quê, afinal, as barricadas?
Mas o comércio local deve estar radiante!

31 de outubro de 2011

Mangualde entre as melhores escolas do país

Aí estão os “rankings” dos exames nacionais.
No 9.º ano, a nossa prestação foi modesta. Alcançámos um resultado um pouco acima da média nacional. Há, portanto, muito a fazer para melhorar este resultado, embora não se afigure fácil. De facto, uma vez que os exames do 9.º ano não determinam a reprovação de qualquer aluno, é muito difícil motivá-los para se aplicarem na respectiva preparação.

Já no que se refere ao Ensino Secundário, a nossa prestação foi notável. Repare-se que os exames do secundário representam o culminar do trabalho que todos nós fomos fazendo, ano após ano, desde as educadoras do pré-escolar até aos professores do 12.º ano, sem esquecer o papel dos diversos funcionários. É para estes exames que todos trabalhamos. Agora podemos sentir-nos orgulhosos pelo que fizemos.
Efectivamente, de acordo com o ranking do “Expresso”, - e poderia ser outro qualquer - a nossa escola alcançou um brilhante 105.º lugar entre as 616 escolas onde se realizaram exames, o que representa uma subida de quase 200 lugares relativamente ao ano anterior. Repare-se que na nossa vizinha cidade de Viseu, apenas uma escola logrou atingir um resultado melhor que o nosso e, ainda assim, pouco melhor.
Se considerarmos apenas as escolas que preparam para exame pelo menos 50 alunos, então a nossa posição sobe para o 82.º lugar. E, se retirarmos os colégios privados, a nossa posição sobe para um magnífico 55.º lugar. Ou seja, das 616 existentes, só 54 escolas públicas portuguesas são melhores que a nossa!
Estes rankings vêm, ainda, dar resposta àqueles que clamam que as nossas classificações internas, as notas que os professores atribuem, estão inflacionadas, e também aos que se queixam de que essas mesmas notas penalizam os alunos. Ora, os resultados agora publicados vêm mostrar que as nossas notas internas são, em média, 1,55 valores superiores às dos exames. Um valor perfeitamente natural e aceitável. Aliás, apenas 32 escolas em todo o país atribuem notas internas mais próximas das do exame do que nós. Com este benchmarking, fica demonstrado que os nossos critérios e instrumentos de avaliação se pautam pelo rigor necessário a este nível de ensino e que se encontram perfeitamente calibrados.
Para além da satisfação de todos quantos trabalham nas Escolas de Mangualde, estes resultados transmitem uma importante mensagem a toda a comunidade: podem estar tranquilos e confiantes porque a nossa escola está absolutamente à altura das suas responsabilidades para ensinar os vossos filhos e educandos.

Retirado daqui

22 de outubro de 2011

18 de outubro de 2011

Feira dos Santos de Mangualde - regresso ao futuro?

(texto também publicado no jornal Renascimento)

NOTA PRÉVIA:
Este texto representa um imperativo de consciência e um dever de cidadania e não deve ser confundido com qualquer posição político-partidária, atividade que não exerço.


Muita gente fala da Feira dos Santos – e da feira quinzenal – mas a maioria apenas a conhece superficialmente. Conhece-a de lá ir comprar ou passear. Ora, eu vivi no Largo do Rossio, onde se realizava, maioritariamente, a feira, durante 20 anos e, mais tarde, na Rua Valentim da Silva, onde também havia tendas da Feira dos Santos. Sou, portanto, dos que a conhecem por dentro e, por isso tenho, da nossa feira, uma visão diferente, quiçá, mais apurada.
Da Feira de há muito, recordo os aspetos mais característicos e pitorescos. Lembro bem o cheirinho das febras cozinhadas com um bochecho de vinho, ali mesmo na nossa frente, na frigideira em cima da trempe; quase que se comia o pão só com o aroma das febras. Lembro os carrinhos de choque, ao cimo do Largo, que faziam as delícias da rapaziada. Lembro as belas samarras, bem como os cobertores para o inverno. Lembro a feira dos animais, primeiro nas Carvalhas e depois no Largo Pedro Álvares Cabral (ou ao contrário, não tenho a certeza). Lembro, também, a feira do calçado, com as belas botas de cano alto para ensebar e, ainda, alguma cerâmica, alguma latoaria e até algum mobiliário artesanal. Aliás, em casa da minha mãe ainda há um conjunto de cadeiras compradas na feira há muitos anos. Era isto a feira. A dos Santos era quase igual à quinzenal, só que muito maior; tinha mais feirantes, mais “enfeirantes” e, sobretudo, muito mais carne. De resto, a carne de porco, vendida nas bancas de madeira, é que era o forte da Feira dos Santos.
Importa dizer que há quarenta e tal, cinquenta anos o comércio da vila, o retalho, era incipiente e a feira representava a oportunidade de comprar coisas que não existiam noutro lado. Nesses tempos, a Feira preenchia uma lacuna; era uma necessidade. A Feira existia porque era precisa.
Mas, da mesma forma que tenho estas recordações dos aspetos pitorescos, tenho outras bem menos agradáveis. Lembro-me que em dia de feira se acordava aí pelas 5 da manhã, estremunhados por aquele tim, tim, tim, das marretas a cravar os ferros no saibro do largo; lembro-me de abrir a porta de casa e dar de caras com as costas de uma tenda; lembro-me de sair com dificuldade e logo tropeçar nas cordas das espias; lembro-me de precisarmos de ir buscar o carro a uma garagem que tínhamos no largo, um pouco acima da casa, e não podermos porque estava tudo tapado; enfim, lembro-me bem que a Feira representava um grande transtorno, sobretudo para quem morava nos diversos largos e ruas onde a mesma se instalava.
Mais tarde, esse transtorno ultrapassou os limites do razoável. É que, entretanto, o comércio tinha-se desenvolvido mas, nos dias de feira, pouco negócio se conseguia fazer; as lojas ficavam com as montras e as portas tapadas pelas tendas e ninguém as conseguia ver. De facto, as tendas ocupavam os passeios e parte das ruas, deixando livre uma estreita faixa por onde se circulava a pé. Se fosse necessário passar um veículo, por exemplo dos bombeiros, era um caso sério.
Por isso, foi de forma natural e com assinalável regozijo de moradores e comerciantes que a feira saiu do centro da cidade e foi para a Avenida da Senhora do Castelo. Foi uma decisão particularmente acertada. Quem gostava da feira ou precisava da feira, não tinha problema: ia à feira. Quem não queria, também ficava bem, uma vez que a cidade não ficava intransitável durante dois dias, como acontecia antes. Portanto, tudo bem para uns e outros e muito democrático.
Devo dizer que pertenço ao segundo grupo. A feira de hoje diz-me pouco ou nada. E porquê? Porque todos aqueles aspetos pitorescos que descrevi lá atrás, mais não são do que ecos de um passado que não volta. Basta ver que as famosas febras na frigideira se foram com a ASAE e que apenas ficaram as grelhadas. Só que essas são iguais às que se podem comer em outro lado qualquer; as típicas, as de Mangualde, eram as outras. De resto, a própria carne de porco que ainda se vende - embora pouco - é exatamente igual àquela que se pode comprar em qualquer talho. Tudo o resto desapareceu. Desapareceu e, pior, não voltará. E não voltará pela simples razão de que tudo aquilo de que a população precisa, pode ser comprado numa loja ou num qualquer hipermercado. É assim o progresso…
Então, o que é a Feira hoje em dia?
Penso que a Feira apenas existe por uma questão de tradição e não por corresponder à satisfação de qualquer necessidade. Da última vez que fui à Feira, lembro-me de caminhar centenas de metros, avenida fora, e parecer que não tinha andado nada; que estava no mesmo sítio. É que os produtos que se vendiam eram exatamente os mesmos que estavam cem ou duzentos metros antes. Calças, camisas, polos, sapatos, tudo era igual e tudo de “grandes marcas”. Centenas e centenas de metros de um tudo igual absolutamente incaracterístico.
E, em boa verdade, é isto a Feira nos dias de hoje.
Quer agora, a nossa Câmara Municipal, trazer de novo a Feira dos Santos para o centro da Cidade. Aliás, li-o do próprio Presidente da Câmara. Nem queria crer! Como é que uma pessoa normalmente equilibrada, decide um tamanho retrocesso? Por certo terá sido influenciado por algum grupo de saudosistas - que os há - que têm vindo a defender que a Feira “renascerá” se voltar para o centro. Ora, está bem de ver que esta ideia não passa de um devaneio romântico. Porquê? É muito simples: porque quem faz a Feira são os feirantes! Exatamente! Não é a Câmara que faz a feira, São, isso sim, os feirantes. Ora, os feirantes, quer seja a Feira na Avenida, no recinto, no centro da cidade ou até mesmo na Senhora do Castelo, serão sempre os mesmos. E sendo os feirantes os mesmos, o que mudará na Feira? Obviamente, nada! De resto, já houve várias tentativas para trazer algumas notas do passado à Feira - por exemplo o artesanato. Só que não passaram de meras artificialidades que não tinham, nem terão, possibilidade de sustentação. E, assim sendo, ande-se lá por onde se andar, mais mostra aqui, mais exposição ali, nada mudará.
Alto! Nada, não. Os custos serão bem elevados. Senão, vejamos:
Tendo em conta o tamanho da feira atual, é de prever que venha a ocupar todo o espaço desde o Largo Dr. Couto até ao Venâncio ou ao Modorno, incluindo a zona do mercado, o Largo das Carvalhas e a rua General Humberto Delgado. Como se garantirá a existência - e a exigência – de uma circulação de emergência? Dificilmente, não é verdade? Mas as contrapartidas não ficam por aqui. É que antigamente, os largos eram saibrados e os ferros das tendas pouco estragavam. E hoje? Como ficará uma calçada de cubinhos depois de arrancarem os ferros das espias? Devastada, não? E os nossos jardins tão esmeradamente tratados? Como irão ficar?
Disseram-me que no ano passado terão feito um inquérito à porta da Feira. Pois bem, se assim foi, tratou-se de um inquérito inválido. Foi como perguntar a um faminto se quer comer. Podia fazer-se um inquérito, sim senhor, mas teria de ser aos moradores da cidade, esses que são os afetados. Então perguntar-se-ia: Quer as tendas à porta, ou não? Quer a cidade intransitável durante 2 ou 3 dias, ou não? Quer as ruas e os passeios esburacados, ou não? Quer os jardins patinhados, ou não? Se assim fosse, os moradores seriam ouvidos, pronunciando-se. Obviamente, se o “sim” ganhasse, teria de aceitar o veredito. É o preço da democracia. Assim vou ver se consigo arranjar uma “escapadinha” para esse fim-de-semana e voltar na segunda-feira para assistir ao início da reconstrução.

Agnelo Figueiredo


Post scriptum:
Depois de saber dos cortes que o Governo me vai impor, já não vou poder dar a tal "escapadinha". Vou ser obrigado a ir à feira, quer queira, quer não, nem que seja só por ir tomar um café no Melro ou no Moderno. Ai, ai...

18 de setembro de 2011

BTT em Mangualde

Maratona Inatel, 2011


Não fosse um arreliador furo e a alegria seria maior. Pelo menos cá em casa.

17 de julho de 2011

Live Beach - uma opinião

A praia de Mangualde, a Live Beach, não deixa ninguém indiferente. Na cidade ou no país, não há quem dela não fale, quem não formule uma opinião.

Uma coisa é certa: Mangualde "ficou no mapa"!

E para o confirmar, basta reparar nas inúmeras reportagens que, sobre a Live Beach, têm passado nos vários canais de TV.

Pois também eu tenho uma opinião sobre a praia. Opinião que se funda no que tenho observado e nas duas visitas que já lá fiz, ambas noturnas; de dia, só vi de fora.

Da primeira vez estava uma noite espetacular. A primeira impressão foi muito favorável, com aquele "batalhão" de seguranças e a revista à entrada, apesar de ser "à borla"; muito bem! A esplanada central estava cheia. Tão cheia que tivemos de nos sentar à volta de uma mesa lambuzada, onde tinham ficado as garrafas e os copos dos clientes anteriores. Lamentavelmente, não havia, como é quase obrigatório neste tipo de espaços coletivos, um serviço de limpeza de mesas e pavimento. Tomado o café, fomos passear até à borda de água, podendo apreciar as diversas valências e recursos. Ficou a ideia de que o "mar" era pequeno para a extensão do areal, mas de que estava ali um espaço agradável. Regressados à esplanada para saborear uma bebida, vimos gorados os nossos intentos: o sistema informático tinha "crashado" - o que pode acontecer a qualquer um - e não havia forma de ler o código dos cartões de consumo. Assim, "a seco", ficámos por ali a tentar conversar. E digo tentar porque, de facto, não se conseguia. Os muitos decibéis que emanavam do palco e ecoavam nos painéis, para mais distorcendo o som original, tornavam impossível a conversação.

Na segunda vez não terei lá estado mais de um quarto de hora. Corria um vento gélido que me espantou, com os amigos, para um lugar mais aconchegado.

Resumindo: A Live Beach, à noite, não foi concebida para mim nem para os tipos que têm gostos parecidos com os meus.

Todavia, não é o facto de não me encontrar dentro do público-alvo que me pode levar a criticar a iniciativa. Pelo contrário, entendo que se trata de algo que nada prejudica a cidade e o concelho, e que, se tiver consequências, estas serão sempre positivas, quanto mais não seja, pela visibilidade que nos dá. Mas não se podem esquecer os postos de trabalho criados, ainda que sazonais, bem como o novo recurso de que passámos a dispor.

A questão que coloco é outra. É: “e por quanto tempo?”. Ou, de outro modo, o investimento realizado é rentável? O investidor vai conseguir recuperar o capital com lucro?

Penso que não.

E, neste meu raciocínio, entro com a média de 2.500 visitantes diários, número avançado e sucessivamente repetido durante a fase de apresentação e arranque do projeto.

A foto que está lá em cima foi feita hoje, Domingo, 17 de Julho, pelas 16H30 e mostra – e bem – o parque de estacionamento. Quem quiser ter o trabalho pode contar os automóveis. Pode clicar na foto para a ver em formato grande - use a lupa - e contar os carros. Chegará a um número na ordem dos 190. Se formos generosos, poderemos concluir que estariam na praia, vá lá, 800 pessoas, mais 100, menos 100. Portanto, um número muito distante da estimativa do estudo económico. Pior ainda porque era Domingo e o tempo estava bom. E, se é certo que ao Sábado podemos esperar números semelhantes, o mesmo não se passará durante a semana. Ou seja, mesmo sendo generosos, teremos de concluir que a média diária não andará acima dos 400 visitantes, logo muito longe dos míticos 2.500 e ainda bem distantes dos 1.500 que, mais recentemente, vi propagandeados na TV por um dos responsáveis. E nem os espetáculos musicais – o do Tony Carreira foi, reconhecidamente, um flop – vêm melhorar significativamente estes números.

Nesta conformidade, a pergunta surge imediata: “Dá para pagar as despesas e recuperar o investimento?”

Ora, depois de ver toda a gente que lá trabalha, tenho dúvidas; tenho muitas dúvidas…

Outra questão que vulgarmente se coloca é sobre a participação do Município. Será que, se a coisa “der para o torto”, o Município fica mal?

Penso que não. Penso que a Câmara Municipal terá feito um investimento de valor modesto e que, ainda que o investidor abandone, as infraestruturas ficarão sempre. Ou seja, a autarquia tem a sua participação acautelada, tendo feito uma aposta sem riscos ao apoiar o projeto.

E é assim. Lá para o fim da “época balnear” voltarei ao tema.

10 de abril de 2011

30 anos da ACAB

Sarau de angariação de fundos para a Unidade de Cuidados Continuados da Santa Casa da Misericórdia de Mangualde.

09.04.2011.

Grupo de Cantares da ACAB, Coral Lopes Morago e Tuna AdLibitum.


(Caso tenha dificuldade no visionamento - está em HD - coloque em pausa, deixe carregar o filme, e veja depois.)

14 de fevereiro de 2011

Gala de Finalistas 2011

Com o brilho e o glamour que já se tornaram tradição.

(Seleccione a opção 720p - melhor, ainda, 1080p - ponha em pausa, espere que carregue todo o filme, e veja depois. Demora bastante tempo, mas a qualidade não é comparável.)

6 de fevereiro de 2011

Postal Ilustrado


A minha câmara já foi recuperada do piripaque que sofreu.
Fui testá-la.
Não fora aquela torçada terceiro-mundista da EDP, e esta foto não teria defeito.

29 de janeiro de 2011

Vamos ter uma escola nova!

Breve reportagem da participação na inauguração das obras de requalificação do Liceu de Braga, na companhia do Sr. Vice-Presidente da Câmara de Mangualde, durante a qual foi anunciada a inclusão da requalificação da ESFA na Fase 4 das obras da Parque Escolar.
Excelente!

28 de janeiro de 2011

23 de janeiro de 2011

Presidenciais 2011

Como mandatário e, mais ainda, como cidadão, tenho de me regozijar com os resultados na minha terra:

10 de janeiro de 2011

Palácio

O único das Beiras, segundo Hermano Saraiva, agora pintado à cor dos monumentos.Contrariamente a alguns, sou de opinião que a diferente gradação dos granitos do passeio valorizou o conjunto.

7 de janeiro de 2011

Grande Música

Concerto de Ano Novo e Reis
Teatro Viriato
Pela Orquestra Filarmonia das Beiras com a participação de Paulo de Carvalho.
Não foi um verdadeiro concerto de "clássica", mas... ver e ouvir uma grande orquestra é sempre um regalo para os sentidos.
Fica um "cheirinho".

6 de janeiro de 2011

Janeiras em Dia de Reis

A tradição mantém-se.
Desta vem em Dia de Reis, fui honrado pela AMA que me veio cantar as Janeiras.
Obrigado.