Pavimentada a aguardar os arranjos finais .
Sete meses depois de iniciada, a obra da Avenida da Estação está prestes a entrar na segunda fase: estacionamento e passeios.
29 de abril de 2006
26 de abril de 2006
Crónica de um passeio
25/04/2006.
Levantei-me muito sensibilizado com o discurso do Presidente Aníbal Cavaco Silva apelando ao Pacto para a Inclusão. Aquele imperativo nacional, tão clarividentemente exposto, deixou-me prostrado, tal a dimensão da tarefa que se perfila. Nem a bica no Melro me deixou menos sisudo. Nada!
Meditabundo, resolvi sair desta terra de marginalizados, excluídos e outros perseguidos, e ir “ver mundo”. Peguei no carro – esse insubstituível instrumento de autodeterminação e de exercício da liberdade individual (pese embora a guerra que lhe tem sido movida por uma horda de imbecis que lhe atribuem malefícios que não são dele, mas do combustível que ainda é usado) – e abalei, A25 fora, em direcção ao mar.
Num instante, dei de caras com a Serra do Caramulo. Isto é, costumava ser a Serra do Caramulo. Mas… o recorte não era assim… aquelas coisas lá no cimo… umas torres… muitas torres… enormes… altíssimas… ah! aerogeradores! energia limpa! Ah, sim!
Bom, mas a serra foi-se. Aquela linha de recorte contra o horizonte, tão característica, desapareceu. Disso não há dúvida nenhuma. Uma antena aqui e outra acolá, ainda vá que não vá. Agora assim… Adeus paisagem tradicional. Adeus postais ilustrados. Ah, pois é!
E foi então que a dúvida me assaltou: Não estaremos perante um hediondo crime contra o património paisagístico? Um grosseiro atentado contra o ambiente? É que, para além dos aspectos que já foquei – turístico/paisagísticos – há o problema do ecossistema. Naturalmente devastado, não? A passarada, por exemplo, nem se pode aproximar daquelas coisas, tal o risco de levar uma traulitada das gigantescas pás sempre a girar. Uma coisa tenebrosa. Horrível! Não haverá por aí nenhuma agremiação ecologista que lute pela restauração das condições originais? Nem uma? É certo que eles têm mais o hábito de olhar para baixo, para os leitos dos rios, por exemplo, que é onde se constroem barragens. Mas, caramba, de quando em vez podiam olhar para cima, não?
Então e os autarcas lá do sítio? Que andam a fazer para preservar o património natural do seu concelho? Será que andam - também - iludidos pela “modernidade”? Se calhar andam preocupados em ter o posto de turismo aberto para indicar aos putativos turistas o percurso pedestre apropriado para observar de perto as torres eólicas…
(continua)
Levantei-me muito sensibilizado com o discurso do Presidente Aníbal Cavaco Silva apelando ao Pacto para a Inclusão. Aquele imperativo nacional, tão clarividentemente exposto, deixou-me prostrado, tal a dimensão da tarefa que se perfila. Nem a bica no Melro me deixou menos sisudo. Nada!
Meditabundo, resolvi sair desta terra de marginalizados, excluídos e outros perseguidos, e ir “ver mundo”. Peguei no carro – esse insubstituível instrumento de autodeterminação e de exercício da liberdade individual (pese embora a guerra que lhe tem sido movida por uma horda de imbecis que lhe atribuem malefícios que não são dele, mas do combustível que ainda é usado) – e abalei, A25 fora, em direcção ao mar.
Num instante, dei de caras com a Serra do Caramulo. Isto é, costumava ser a Serra do Caramulo. Mas… o recorte não era assim… aquelas coisas lá no cimo… umas torres… muitas torres… enormes… altíssimas… ah! aerogeradores! energia limpa! Ah, sim!
Bom, mas a serra foi-se. Aquela linha de recorte contra o horizonte, tão característica, desapareceu. Disso não há dúvida nenhuma. Uma antena aqui e outra acolá, ainda vá que não vá. Agora assim… Adeus paisagem tradicional. Adeus postais ilustrados. Ah, pois é!
E foi então que a dúvida me assaltou: Não estaremos perante um hediondo crime contra o património paisagístico? Um grosseiro atentado contra o ambiente? É que, para além dos aspectos que já foquei – turístico/paisagísticos – há o problema do ecossistema. Naturalmente devastado, não? A passarada, por exemplo, nem se pode aproximar daquelas coisas, tal o risco de levar uma traulitada das gigantescas pás sempre a girar. Uma coisa tenebrosa. Horrível! Não haverá por aí nenhuma agremiação ecologista que lute pela restauração das condições originais? Nem uma? É certo que eles têm mais o hábito de olhar para baixo, para os leitos dos rios, por exemplo, que é onde se constroem barragens. Mas, caramba, de quando em vez podiam olhar para cima, não?
Então e os autarcas lá do sítio? Que andam a fazer para preservar o património natural do seu concelho? Será que andam - também - iludidos pela “modernidade”? Se calhar andam preocupados em ter o posto de turismo aberto para indicar aos putativos turistas o percurso pedestre apropriado para observar de perto as torres eólicas…
(continua)
22 de abril de 2006
20 de abril de 2006
18 de abril de 2006
14 de abril de 2006
Rotunda "4"
Hoje tive a visita de um conterrâneo emigrado que há muito não vem à sua terra. Por isso, este post é destinado, especialmente, àqueles que, estando longe, aqui vêm, de quando em vez, para rever a sua terra.
Pois este é o ponto da situação da última rotunda da Avenida da Estação, juntinho à Estação do Caminho de Ferro, quase pronta para a pavimentação.
Houve muitos que vaticinaram que não a conseguiríamos fazer. Enganaram-se!
Pois este é o ponto da situação da última rotunda da Avenida da Estação, juntinho à Estação do Caminho de Ferro, quase pronta para a pavimentação.
Houve muitos que vaticinaram que não a conseguiríamos fazer. Enganaram-se!
12 de abril de 2006
"Propaganda"
Conhecedor do verdadeiro regabofe que se verificou, no ano transacto, com a apreciação das rubricas de "Publicidade e Propaganda" e "Deslocações e Estadas", incluídas na apresentação da Conta de Gerência da Câmara Municipal, e como se mantiveram os critérios de classificação contabilística das despesas, dei orientações precisas para que fossem distribuídas aos senhores vereadores da oposição as respectivas notas discriminativas elaboradas pelos serviços. E foram!
Todavia, não terão chegado ao órgão informativo, ao contrário das 258 páginas que constituem os dois documentos oficiais.
Mas pronto. Aqui estão:
Todavia, não terão chegado ao órgão informativo, ao contrário das 258 páginas que constituem os dois documentos oficiais.
Mas pronto. Aqui estão:
9 de abril de 2006
6 de abril de 2006
Água
Começaram as obras de construção do novo reservatório de água, no monte da Senhora do Castelo.
O depósito da Cruz da Mata tem uma capacidade de 350 metros cúbicos.
Este terá 2.000 metros cúbicos!
O que quer dizer que vamos sextuplicar a nossa capacidade de armazenamento de água. É obra!
Uma nota para reflexão:
2.000 metros cúbicos representam, aproximadamente, o nosso consumo de água durante um dia.
O depósito da Cruz da Mata tem uma capacidade de 350 metros cúbicos.
Este terá 2.000 metros cúbicos!
O que quer dizer que vamos sextuplicar a nossa capacidade de armazenamento de água. É obra!
Uma nota para reflexão:
2.000 metros cúbicos representam, aproximadamente, o nosso consumo de água durante um dia.
2 de abril de 2006
Futsal
1 de abril de 2006
Confesso...
... que fiquei preocupado com este post. É verdade.
Indaguei: "Quem foi?" Ninguém!
Bom... alguém foi... se não foi daqui...
Telefonei: "Senhor Presidente da Junta, por acaso...?". "Não, nada disso. Teria dito...". "Pois. Era o que eu pensava. OK. Obrigado"
Porra! Mas então...
Fui ver. E vi. Ora cá está:
Pois é verdade. Não está fixado. Está só pousado. Não dava jeito nenhum à obra ali ao lado, e...
Mas, "aproveita-se tudo", não é verdade?
(se a foto original tivesse mais qualidade, ter-me-ia poupado a inquietação)
Nota: Há um caso destes em Mangualde. Em frente aos Bombeiros. Ao que me disseram, a pedido.
Indaguei: "Quem foi?" Ninguém!
Bom... alguém foi... se não foi daqui...
Telefonei: "Senhor Presidente da Junta, por acaso...?". "Não, nada disso. Teria dito...". "Pois. Era o que eu pensava. OK. Obrigado"
Porra! Mas então...
Fui ver. E vi. Ora cá está:
Pois é verdade. Não está fixado. Está só pousado. Não dava jeito nenhum à obra ali ao lado, e...
Mas, "aproveita-se tudo", não é verdade?
(se a foto original tivesse mais qualidade, ter-me-ia poupado a inquietação)
Nota: Há um caso destes em Mangualde. Em frente aos Bombeiros. Ao que me disseram, a pedido.
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