23 de março de 2010

Bem velhinho

Este filme já é de 2003.
Encontrei a "matriz" que julgava perdida.
Com uns cortes aqui e ali, conseguiu-se reduzir a duração para os 10 minutos permitidos pelo Youtube.

4 de março de 2010

O eco da entrevista

Parece que esta parte da entrevista que dei ao Mangualde.net incomodou uma pessoa.
Incomodou mas, segundo o próprio, não ofendeu. Ainda bem! Nunca foi essa a intenção. Aliás, a verdade pode ser muito incómoda, mas nunca é ofensiva.

Além de incómoda, a dita entrevista ainda suscitou àquela pessoa a seguinte dúvida: quem foi que alertou a jornalista do JN?
Caramba! Foi logo ficar com dúvidas na parte menos relevante da matéria. Mas, pronto, embora a resposta lá esteja claramente expressa, sempre vou acrescentar o que a jornalista me transmitiu: que tinha tido um lamiré da Rádio NoAr. Bom, agora é só lembrar quem tinha (tem) contactos regulares com aquela rádio e somar dois mais dois. Por isso é que eu disse que “primeiro” se publicou e “depois” se empolou. Tudo simples de mais para causar qualquer dúvida.

Mas já que estou a falar de incómodos, sempre vou relembrar que também eu fiquei muito incomodado. Mesmo muito. Só que não foi agora. Foi naquela altura. Foi, sim senhor.
E foi, porque há pessoas que, perante determinadas circunstâncias, têm responsabilidades especiais; responsabilidades que outros, em idênticas circunstâncias, podem não ter. E quando não as assumem...

Ora vamos lá recordar:

Tudo começou com uma tentativa de me assacarem responsabilidades no processo de falência da Malhacila.
Neste contexto, a pessoa em causa tinha as tais especiais responsabilidades. Uma daquelas responsabilidades era a que deriva da confiança; a confiança implica reciprocidade; não se pode confiar numa pessoa que não confia em nós. Por isso, quando eu disse “É falso!", mandaria a responsabilidade da confiança mútua – que na altura existia – que não se pusesse em causa a minha afirmação; e, se dúvidas houvesse, haveria que esclarecê-las em privado, por email ou cara-a-cara; nunca publicamente; nunca amplificando a mistificação. Mas foi o que a pessoa fez. Traiu, assim, a confiança.
Por outro lado, a pessoa tinha uma outra responsabilidade; a que advinha do facto de ser professor de disciplinas da área em causa – a gestão de empresas. Ora, um professor de Gestão de Empresas não poderia ter dito que "este documento para além de interno não apresenta o conselho fiscal" quando apreciou aquele que estipulava que a fiscalização da empresa cabia a um “fiscal único". Mas fê-lo! E por que o fez? Bom, só há duas hipóteses: ou desconhecia mesmo a figura de “fiscal único”, ou fingiu que a desconhecia. Eu preferi acreditar na segunda hipótese. A primeira seria bem pior, como bem se compreenderá.

Mas o mais grave ainda estava para vir. É que, nem quando publiquei a história integral, na qual incluí o link para a certidão permanente da empresa, isto é, nem quando todas as pretensas dúvidas quanto a datas ficaram absolutamente clarificadas, nem aí – e já era tarde – a pessoa se dignou publicar a necessária retractação, antes tendo insistido na negação da evidência.

E foi aí que ficou escancarada a enorme falha de carácter daquela pessoa.

As falhas de carácter nunca se esquecem. Podem perdoar-se, é certo, mas são necessárias iniciativas que evidenciem a vontade e o arrependimento. Depois… depois o tempo sempre acaba por desempenhar o seu papel.

Curiosamente, é isso que me parece que está a acontecer com o blogger com quem tive as divergências mais públicas (e as mais exploradas e instrumentalizadas, diga-se). E isso agrada-me.

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