28 de junho de 2009

Como vi o simulacro

Tendo em conta que não percebo nada da matéria, isto pode ter algumas incorrecções ao nível da terminologia. Agradeço correcções.
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22 de junho de 2009

Desfile de Fanfarras

O maior dos últimos anos, a assinalar os 80 anos dos Bombeiros Voluntários de Mangualde.

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15 de junho de 2009

O caminho do Coval

A decisão de abandonar a política, ou, mais exactamente, de deixar de ter actividade político-partidária, priva-me, naturalmente, do conhecimento atempado de muitos dos epifenómenos que ocorrem na nossa terra, mas não me veio a retirar qualquer direito de cidadania. Continuarei, portanto, a pensar; a pensar a “polis”; e, nesta linha, a manter este “Pensar Mangualde”, onde venho dando conta daquilo que vai acontecendo na “polis”, quedando-me, por vezes, no simples registo fotográfico, mas, quase sempre, tomando posição – favorável ou não – quanto ao referenciado no post.
Assim aconteceu no artigo anterior, onde exprimi discordância quanto à opção de pavimentação do caminho do Coval, em detrimento de outros que considero prioritários, opinião que logo veio a ser secundada por alguns comentadores.
De imediato se afobou o senhor mocho (?) – naquele estilo sofrido, rasteiro e pessoalizado – para dizer que se tratava de um ataque ao Presidente da Junta de Freguesia de Quintela de Azurara, já que a escolha daquele caminho teria sido sua opção individual no âmbito de uma candidatura ao Programa Agris.
Ora, tal como então escrevi, não fazia qualquer ideia da “paternidade” da iniciativa. Nem isso me interessa. Nem isso deve interessar alguém. O que interessa são as ideias, as opções e as estratégias, e não as pessoas que as têm ou que as executam. Nunca personalizo nada, nunca mesmo, excepção feita a José Sócrates, por personificar um estilo de “fazer” política que está nos antípodas dos princípios que aprecio.
Acontece que nunca me passou pela cabeça que o tapete do caminho do Coval fosse uma obra enquadrável no Agris. Ligava o Agris à Agricultura e, não vendo por ali, desde a estrada de Quintela até ao Coval, qualquer exploração agrícola, nem sequer me ocorreu essa hipótese, pelo que, nas minhas cogitações, nunca entrou a Junta de Freguesia de Quintela, nem o respectivo presidente, nem, muito menos, o fato do senhor ser, ou não ser, homem fiel (esta, então, não lembraria ao diabo).
O que me ocorreu, vou dizê-lo, foi que se tratasse de obra da Câmara Municipal de Mangualde com vista a qualquer coisa ligada aos Moinhos do Coval…
E que fosse! Ainda que tivesse a certeza, não mudaria uma única vírgula na minha crítica.
De todo o modo, o escrito do senhor mocho veio clarificar a questão.
E mais: ao tomar conhecimento de outras estradas pagas pelo Agris, percebi que o programa extravasa muito da relação com a agricultura e aquilatei do seu verdadeiro alcance.
Contudo, essa melhor percepção ainda veio, afinal, dar maior fundamento à minha crítica inicial. Vejamos dois dos casos:
Ligação Relógio-Velho – Cubos: liga uma zona habitacional a outra zona habitacional.
Ligação Fornos – Vila Garcia: liga uma zona habitacional a outra zona habitacional.
Ou seja, estes dois exemplos vêm mostrar que o Agris permite pavimentar troços entre aglomerados habitacionais, incluindo zonas urbanizadas consolidadas, desde que a largura da plataforma não ultrapasse os 5 metros (e, já agora, a minha rua não tem mais de 6).
Ora, assim sendo, teria pleno cabimento no dito Agris a pavimentação entre o Bairro da Fontinha (zona habitacional) e o Bairro Senhora do Castelo – Colónias (outra zona habitacional).
E, insisto, essa opção serviria mais, mas mesmo muito mais, pessoas.

13 de junho de 2009

Estranho critério


É conhecida a minha posição contra o “asfaltamento” de estradas e caminhos integrados em plena Natureza e pouco utilizados. Só como exemplo, sempre defendi que não se deveria “alcatroar” a estrada da barragem de Fagilde. Estes caminhos e estradões devem, na minha perspectiva, estar em bom estado, sem buracos ou regueiras, o que exige manutenção regular, mas devem manter-se em terra, em tout-venant.
Ora, dei hoje conta que o caminho do Coval foi transformado numa verdadeira estrada; um piso de categoria; um tapete de fazer inveja a muitos bairros urbanos.
Não sei de quem foi a ideia, nem sei quem pagou a intervenção.
Não sei, mas contesto. Contesto pela razão que acima expus, e ainda mais: reportando-me ao exemplo, o caminho do Coval ainda tem menos tráfego que a estrada da barragem. Quantas pessoas o usam? Haverá alguma que o faça com regularidade? Tenho sérias dúvidas.
Por isso, critico o critério, o qual chega a ser verdadeiramente paradoxal.
Mas olhemos, um pouco mais acima na estrada de Quintela, para o Bairro da Fontinha, onde reside muito boa gente.
Então, se havia dinheiro para pavimentações, por que razão não se utilizou esse dinheiro na pavimentação dos dois arruamentos do Bairro da Fontinha em vez de um caminho com uma extensão ainda razoável onde não passa quase ninguém? Porquê? Não serviria muito mais pessoas?
Parece-me um caso típico de despesismo e inversão de prioridades. Mal!

9 de junho de 2009

Europeias em Mangualde

Apenas acho correctas as comparações de resultados de actos eleitorais homólogos. Por essa razão, publico os resultados das europeias no concelho de Mangualde, nas eleições de 2004 e 2009.
Sem pretender fazer qualquer tipo de análise política - isso fica para os especialistas que por aí há aos montes - vou limitar-me a factualidades. Assim:
  1. O número de eleitores no concelho, muito por força do recenseamento automático, aumentou em mais de 2.300;
  2. O número de votantes aumentou em quase mil;
  3. A abstenção, ainda que ligeiramente, diminuiu;
  4. Com excepção do PS, todos os "grandes" partidos - BE já incluído neste grupo - aumentaram a sua expressão eleitoral, tanto em percentagem, como em número absoluto de votos;
  5. O PSD e o CDS, somados, tiveram mais 715 votos que em 2004;
  6. Mesmo sozinho, o PSD obteve agora mais votos que a coligação de 2004;
  7. O PS, apesar do aumento de votantes, perdeu mais de 200 votos, caindo quase 10%.

6 de junho de 2009

Álvaro Pereira

Fiquei hoje, eu e os amigos, privado do anfitrião e companheiro da nossa tertúlia nocturna.
O senhor Álvaro, de forma brusca, mesmo brutal, deixou-nos.
Ficamos atordoados, sem palavras e, perante a irreversibilidade da morte, todos acabamos por reflectir sobre a pequenez das miudezas, quando não mesquinhices, que por vezes nos desviam do caminho.
Fica em paz, Álvaro.

2 de junho de 2009

NOVO MODELO NA PSA DE MANGUALDE

Quando ouvi o anúncio pelo ministro Pinho... duvidei. Afinal de contas, este é o homem que, na mesma semana, salvou por duas vezes a Qimonda...
Mas, passado pouco tempo, já tinha a confirmação pela voz de um dos grandes mentores e obreiros da solução: A CITROËN VAI PASSAR A MONTAR UM NOVO MODELO!
Esta era - e não o proposto faz-de-conta da formação - a única solução que poderia trazer tranquilidade e estabilidade aos trabalhadores da PSA, respectivas famílias e mangualdenses em geral.
Eis, portanto, uma boa razão para TODOS nos congratularmos.
E que não apareçam os costumeiros aproveitadores!