E foi porque a política autárquica me faz vibrar que criei este espaço virtual – o Pensar Mangualde.
Fi-lo no intuito de contribuir para um debate sério sobre os problemas deste concelho. Fi-lo com o objectivo de permitir a expressão de diferentes sensibilidades sobre temas diversos, a troca de ideias, a argumentação, a fundamentação de alternativas e o enriquecimento intelectual colectivo. Fi-lo, ainda, para “trazer ao mundo” a verdade de factos e decisões plasmadas em documentos que até publiquei.
Assim, durante este mês e meio:
- Explanei o meu pensamento sobre “A Câmara enquanto ‘motor de desenvolvimento’”;
- Contei a “história” do Mundialito de Futsal;
- Bem como a da “Evasion”;
- Disse o que penso sobre a Central de Camionagem e o Parque TIR;
- Critiquei a Câmara pela persistência de obras inacabadas;
- Abri um tópico de discussão sobre “O Marasmo”;
- Clarifiquei a questão do pagamento da água;
- Contei, exaustivamente, a “Saga da Avenida da Estação”;
- Procurei auscultar a opinião dos leitores sobre algumas questões, promovendo sondagens: Programa de Saúde Oral, Reparação da Avenida da Estação, e Unidade Móvel de Saúde;
- Abri um espaço de discussão sobre “Política de Juventude”;
- Dei conta da minha posição sobre “construção em altura”;
- Mostrei que outras localidades promovem festas semelhantes às nossas;
- Desmistifiquei a paródia em torno das “Promessas de Soares de Marques”;
- Publiquei o ponto de situação da “Revolução viária”;
- Critiquei o “comício na igreja”.
Não odeio ninguém, e respeito toda a gente, independentemente de partilharem, ou não, dos meus pontos de vista. Por isso, em todos os artigos e comentários que aqui publiquei, não injuriei ninguém, nem sequer fiz alguma crítica ao nível pessoal, e muito menos insinuei.
Como também não teci qualquer comentário quanto à valia de qualquer lista candidata nem, tampouco, de qualquer candidato individualmente tomado. E não apelei ao voto em coisa nenhuma.
Pretendi, apenas, discutir Mangualde no seu presente para projectar o seu futuro.
E que balanço posso fazer?
O de um desastre!
Com a excepção de dois três comentadores, os “posts” que aqui foram deixados revelam uma completa incapacidade de argumentação e um absoluto desconhecimento da necessidade de fundamentação.
Das poucas vezes que ocorreram tentativas de argumentação, não passaram de “muita parra e pouca uva”. Não conseguiram ir além da recitação do óbvio, ou da sua aparência, ou de uma visão de primeiro plano que não descortina a complexidade dos contextos.
Em suma, um deserto.
Ainda por cima um deserto onde abundou a atoarda, a insinuação, o impropério, e mesmo o insulto gratuito e soez.
Mau de mais...
Reflicto sobre se vale a pena continuar…
Sem comentários:
Enviar um comentário