22 de julho de 2005

Coisas em que sou "contra" - (I)

A Central de Camionagem

O tráfego rodoviário de passageiros em transporte colectivo (autocarros) não justifica a construção, em Mangualde, de uma estrutura com a envergadura daquela que foi apresentada. Vejamos:
  1. Se exceptuarmos os transportes de alunos das escolas, podemos dizer que os autocarros das carreira locais andam "às moscas";
  2. Os outros utilizadores quotidianos são, na sua maioria, pessoas residentes nas aldeias do Concelho, os quais se deslocam à cidade, cada vez em menor número, para assuntos diversos, nomeadamente para consultas no Centro de Saúde e para mercar produtos, situações que requerem a centralidade da "Central";
  3. Os "interurbanos" transportam, sobretudo, jovens mangualdenses que estudam longe, e têm uma frequência mais ou menos "semanal";
  4. Os restantes são transportes de emigrantes e imigrantes, e, por isso mesmo, são ainda mais sazonais.
Conjugando estas premissas, uma solução equilibrada é a que passa pela ampliação do Mercado Municipal, com utilização do piso térreo (cave do lado da Rua José Marques) para local de embarque e desembarque de passageiros de autocarros.
Acresce que esta solução permitiria optimizar o investimento nas duas estruturas - Requalificação do Mercado e Central de Camionagem.

Ora aqui está a minha proposta (que já tem mais de 12 anos, diga-se).

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