1 de agosto de 2005

Marasmo - Avenida da Estação - Parte 3

A saga da Estrada da Estação
(continuação)

Terminei a primeira parte deste assunto com o protocolo de 1997.
Entrementes, em Dezembro daquele ano houve eleições autárquicas, em resultados das quais a Câmara passou a ser dirigida pela coligação PSD/CDS.
Os contactos com a JAE prosseguiram, no intuito de encontrar uma solução que servisse, efectivamente, os interesses dos Mangualdenses, encontrando, continuadamente, a obstinação da JAE (e do Governo) na defesa da “sua solução”.
No ano de 2000 , já a JAE tinha sido transformada em IEP e desmembrada em ICOR e ICERR, veio a surgir mais um estudo, que disponibilizo através deste link, onde se aborda toda a problemática da EN232, nomeadamente os troços da Avenida da Estação e o da Mesquitela até à ponte Palhês (a variante da Mesquitela já estava construída nesta altura).
Lendo o referido estudo, fica-se a perceber melhor a globalidade do problema. Leia-o!
A novidade é que a requalificação da nossa Avenida da Estação passa a estar ligada à beneficiação da EN232, em vez da EN16. E há outra questão muito importante: a previsão da construção de uma “variante” que contornaria a cidade de Mangualde pelo Sul e Poente, ligando a EN232 ao cruzamento de Pedreles.
Esta variante partiria de uma rotunda a construir ao fundo da Avenida Conde D. Henrique em direcção a Ançada, que contornaria por Sul e Poente, e ligaria à EN234 no cruzamento de Pedreles e, mais tarde, ao futuro IC12, mais ou menos no “Vale da Choca”. Haveria, ainda, uma variante a Ançada por Nascente. É este o traçado que se apresenta na última página do estudo.
Importa afirmar que esta era uma solução muito interessante para os Mangualdenses. De facto, resolveriam, não um, mas dois problemas: a requalificação da Avenida da Estação e a construção de uma circular à cidade pelo Sul. Era bom!
Assim, foi com muito entusiasmo que, com a necessária pompa e circunstância, se recebeu o então Ministro Jorge Coelho quando aqui se deslocou para homologar o novo protocolo. Leia-o aqui.
É este episódio que o senhor Máximo traz à colação no seu artigo de jornal. E muito bem! É que, como se torna evidente, o protocolo foi homologado, mas … não foi cumprido…
Da Mesquitela à Ponte, a estrada foi requalificada. A nossa Avenida... népias!!
(continua)

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