16 de maio de 2010

A conversa com o "Chef Ramos"



Encontrando-me na rua, vai o meu amigo João Abel:

- Que chatice, hem?
- O quê pá?
- Agora não podes ir de carro para casa. Deixa-lo no Largo, não?
- Não pá! Continuo a ir e a vir de casa de carro. Com todo o cuidado, que aquilo está mau, mas dá para passar. Já lá vai é mais de um ano, mas com os temporais…
- Ah! Vais, mas vais em transgressão. Eu ia ao cemitério e bem vi o sinal. Fui a pé. Só passa o carro do lixo, pá!
- Ó João, aquilo está em obras. É natural que seja proibido o trânsito. Já lá esteve outra placa a dizer “Proibido, Excepto Moradores”. A malta passa.
- Ah, ah! Aí é que está! Tu não sabes porque é que mudaram a placa.
- Bem...
- Então, vá lá. Escreve aí: ... ... ... ...


Nota:
No tempo do “aproveita-se tudo”, logo apareceriam umas alimárias a dizer que era incompetência: do Presidente da Câmara, do Vereador, do Encarregado-Geral ou do Chefe de Gabinete.
Não é, nem nunca foi! Uma obra, qualquer obra, muito mais com a envergadura desta, acarreta normais desconfortos que é preciso compreender. É o preço pela melhoria das condições.



Bom, agora que isto está esclarecido, diga lá, caro leitor:
Sabe a razão? Sabe qual foi a explicação do João?
Se sabe... diga.

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