19 de março de 2008

O drama pungente da célula (com)fundida


Era uma vez uma simples célula fotoeléctrica como tantas células que a EDP instala nas cabines baixas dos postos de transformação, mesmo a jeito das pedradas e das pauladas que os vândalos que nos assolam tanto gozo têm em lhes desferir. Uma vez vandalizada, a célula fica incapaz de accionar o contactor que estabelece a ligação da rede pública de iluminação e… a rua fica às escuras. É o que nos tem acontecido com alguma frequência nos últimos tempos. “Aqui não há iluminação, ali também não, além já há, e mais além também não…”, seguindo, normalmente, o percurso do “gang”.
Não era este, todavia, o caso da "nossa" célula. Ela não tinha sido vandalizada. Estava intacta e operacional. E contudo… a rua estava ficava às escuras! “Que problema terrível!”
Ensaiado o sistema, tudo estava perfeito. Luz acesa. Mas veio a noite e… luz apagada! “Que drama!”
Eis senão quando, EUREKA! “A célula anda a ser enganada! Julga que é sempre dia porque é iluminada por aquele candeeiro que está noutro circuito. Mude-se de posição!”

E foi assim que a nossa célula passou a não ser confundida passando, toda feliz, a fazer luz em muitas lampadazinhas.

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