8 de maio de 2007

Cartas ao director

Do nosso leitor Dr. Castro Oliveira recebemos um email onde se insurge contra a localização do Modelo–Continente por esta se situar […] bem no centro nevrálgico da cidade projectadaà margem da Avenida Conde D. Henriqueprincipal avenida da cidadeondeestava previsto um desenvolvimento urbano/urbanístico que alteraria profundamente o facies desta terra […]

Bom...
Percebo a lógica com que foi escrita, bem como a da criteriosa selecção do órgão de divulgação.
E, percebendo a lógica, não a comento. É que as estratégias pessoais são isso mesmo: pessoais.

No que concerne ao conteúdo:
  1. Nunca conheci qualquer projecto de desenvolvimento urbano/urbanístico para aquele centro nevrálgico da cidade (porra, que esta é profunda!). Não me lembro, durante o período temporal em que me podem ser imputadas responsabilidades, de alguma vez ter dado entrada nos Serviços do Município algo parecido com isso. E, muito menos, de ter sido indeferido. Terá sido em momento anterior? Talvez, até porque em momento anterior era exactamente o Dr. Castro o responsável pelo sector. Mas haverá mais alguém que conheça o aludido projecto? Terei de indagar.
  2. Espero que haja mais pessoas que conheçam as doações do Senhor Conde ao Município e, mais que isso, que tenham acautelado o interesse colectivo. Mas é uma dica interessante e atempada. De facto, neste momento apenas existe uma deliberação camarária favorável a um pedido de parecer do Ministério da Economia, pelo que haverá todas as possibilidades de rectificar eventuais desconformidades.
  3. A “bolacha”! Pois eu também acho que a "bolacha", pelas dimensões que tem – e pela orientação que apresenta – não é uma solução consensual. Contudo, tenho de reconhecer que não é fácil gizar uma solução rodoviária que proteja a saída dos edifícios Montes Hermínios, que articule a inserção da Rua Viriato e que permita o desenvolvimento do futuro arruamento de ligação ao prolongamento da Rua Veiga Simão. Não é mesmo nada fácil! Mas é possível melhorar a solução da “bolacha”? Acredito que sim.
  4. Terá havido ilegalidades! Bom, esta é, para mim, uma questão sagrada. Não pratico ilegalidades nem pactuo com elas. Cabe-me averiguar e agir em conformidade: Ministério Público… IGAT… o que for preciso. Ilegalidades é que não!

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