24 de abril de 2007

Água

Barragem de Fagilde
Tanta água!
Sim, a barragem de Fagilde está à cota máxima.
É muita água para tratar, elevar, armazenar e distribuir.
Tudo serviços cada vez mais dispendiosos que levam a que os sistemas (inter)municipais sejam, invariavelmente, deficitários, logo conducentes ao endividamento, à degradação da respectiva qualidade e mesmo a ambas.
O próprio Governo, consciente do problema, inscreveu como prioridade - no PEAASAR 2007-2013 - a sustentabilidade dos sistemas de abastecimento e drenagem de águas.
No nosso Concelho, considerando a componente do investimento no sector - mais de 10 milhões de euros nos últimos 5 anos - dificilmente se conseguirá a requerida sustentabilidade. Todavia, o aumento das tarifas e das taxas a pagar pelos consumidores contribui para minorar o défice.
O problema é que, naturalmente, ninguém gosta de pagar mais...
Mas é inevitável. À semelhança das taxas moderadoras do sector da Saúde, (e das propinas do Ensino Superior), também o sector das águas e dos resíduos continuará a ser objecto de actualizações em alta.
Compreende-se.
O que não se compreende é que, na Assembleia Municipal, o Partido Socialista vote contra uma proposta de alteração dos regulamentos que contempla a redução de 20% nas facturas relativas a consumidores idosos, casais jovens, famílias numerosas, associações e instituições.
Votar contra a proposta de alteração dos regulamentos é votar contra a redução da factura destes estratos populacionais e institucionais.
E, desgraçadamente, isso só se compreende na lógica do partidarismo e da politiquice.

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