17 de agosto de 2006

A montanha...

Em férias, lendo o meu amigo Mocho, fiquei a saber de um enorme alarido aqui pela nossa terra. Um descomunal alvoroço causado pelo abate indiscriminado de inúmeras árvores ao longo da Avenida da Estação.
É claro que fiquei preocupado. Gosto de árvores. Gosto de plantar árvores. Gosto de as ver crescer. Gosto de as ver embelezar a cidade e o campo. Gosto de as ver servir o Homem. Por isso, sou contra o abate de árvores. Para mim, nenhuma árvore deve ser abatida. Bom, a não ser que seja necessário abatê-la. Nesse caso… Mas tem de haver razões ponderosas. Tem de estar em causa o bem-estar, o progresso, o desenvolvimento, a segurança. Nesse caso, bom, corta-se uma e planta-se outra. Mantém-se o equilíbrio e os vindouros encontrarão algo melhor.
Assim que cheguei, lá fui eu à Avenida da Estação. E…Nada!
Algumas vedações de propriedades particulares e alguns terrenos limpos para continuar os trabalhos. Nada de anormal.

Ó meus senhores…
A Avenida da Estação vai ter estacionamentos (é para isso que lá está o lancil baixinho) e passeios com árvores. Árvores adequadas, bem entendido. E os vindouros agradecerão!

(Já lá vai o tempo em que só se punha o alcatrão…)

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