3 de julho de 2006

Rua Azurara da Beira

Nesta rua, mais que estacionar, é proibido parar (veja-se o sinal na foto da direita). E contudo… já todos nós, mangualdenses, por aqui passámos, parámos e ziguezagueámos. Para alguns é rotina diária. Trata-se, portanto, de um problema que todos conhecemos.
Rua Azurara da Beira (sentido ascendente)Rua Azurara da Beira (sentido descendente)
Nesta rua, a vida da GNR não é fácil. Se autua, é acusada de prejudicar o comércio. Se fecha os olhos… “não serve para nada”. Uma situação ingrata.
Por isso, a GNR vem recomendando à Câmara que a rua passe a ter um só sentido, de modo a permitir o estacionamento.
Os técnicos da Câmara, por seu lado, concordam com esta sugestão. E mais, dizem que o sentido do trânsito deverá ser o ascendente. Defendem que o importante é permitir “sair” da cidade: “sempre que se tenha de fazer uma opção, essa deverá ser a de dificultar a entrada”.
Pois bem, assumamos que se toma essa decisão e que, assim, se acaba com os engarrafamentos na Rua Azurara da Beira, ao mesmo tempo que se melhoram as condições do comércio.
Muito bem! E quais são as consequências?
Bom, o trânsito descendente teria, inevitavelmente, de seguir pela General Humberto Delgado, acedendo ao Largo do Rossio pela Ana de Castro Osório, e ao Largo Dr. Couto pela Rua do Grémio. Só que, pelas suas características, qualquer delas se assume como um estrangulamento. Acresce que a entrada na General Humberto Delgado, junto ao Venâncio, obrigaria a uma manobra de viragem à esquerda, com transito a fluir no sentido contrário, o que, de acordo com os cânones, deve ser evitado.
Há, portanto, sérias consequências.

Vamos então ver:
  1. Será que isto é mesmo um problema?
  2. Será que os actuais constrangimentos justificam que se avance com a solução drástica de um só sentido?
  3. E, a avançar, não seria de optar pelo sentido descendente?
  4. Haverá outras alternativas?

Assim, proponho um workshop brainstorm sobre este tema.
Minhas senhoras, meus senhores, juventude… a palavra é vossa.

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