4 de novembro de 2005

Culpa pr'aqui, culpa pr'aí

Vai por aí uma grande confusão.
Vamos lá ver:

É tempo de olhar para os problemas sem esquecer qualquer das suas dimensões. Não é legitimo que, perante uma dada situação, se ceda ao facilitismo da responsabilização por imbecilidade, incompetência, ou desonestidade. Se assim fizermos, não será necessário recorrer sistematicamente à lembrança do passado. É preciso partir do princípio que os responsáveis autárquicos, todos eles, sempre estiveram preocupados com a melhoria da nossa terra.
O que estou a dizer é que não culpo Videira Lopes, e muito menos António Barreiros – um excelente presidente – por eventual intencionalidade de erro em decisões de política municipal. Todavia, na análise de um qualquer problema – as “avenidas” são meros exemplos – exige-se que não se esqueça uma parte do passado, para responsabilizar a outra. Exige-se que, antes de assacar responsabilidades, se equacionem todas as explicações.
Desta forma poderemos evitar toda esta “ruideira” que não nos leva a lado nenhum.

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