Há alguns anos, a Câmara Municipal de Mangualde, nessa altura de maioria socialista, deu conta que era necessário ampliar o cemitério municipal. A solução encontrada foi a pior possível: um cemitério novo construído num “buraco” sem acessos.
De facto, a solução “natural” deveria ter passado pela ampliação para “cima”, em direcção à Quinta da Sampaia, construindo um novo patamar, mas mantendo o cemitério num único espaço.
Não foi assim que se decidiu, e este desiderato provocou, como todos sabemos, viva contestação por parte da generalidade dos familiares dos falecidos, que, a não ser que já tivessem algum lugar “reservado”, se viram obrigados a sepultar os seus entes no cemitério novo.
O problema transitou, como todos os outros, para a Câmara seguinte, a qual se viu na contingência de ter de adquirir os terrenos que unem os dois cemitérios, e de ter de mandar elaborar um projecto para requalificação e articulação entre os dois espaços.
Aprovado o projecto (muito interessante, diga-se) e adjudicada a empreitada, aí estão as obras.
Será caso para dizer que a câmara faz obras a 4 anos das eleições?
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