26 de novembro de 2006

Indústria têxtil

... em insolvência.

Também em Cucujães - Oliveira de Azeméis.
Mão-de-obra intensiva ... fraca necessidade de especialização ... é fatal.

24 de novembro de 2006

Desmistificação

A PSA quer ampliar as suas instalações em Mangualde.
Precisa, para isso, de terrenos, de preferência confinantes com os seus. Mais concretamente, a PSA necessita de 20.000 m2 a poente das suas instalações e 60.000 m2 a nascente.
Vejamos:

  1. Há terrenos disponíveis ou não?
    Conforme mostrei neste post, não há falta de terrenos nas duas zonas.
  2. Os terrenos são públicos (da Câmara) ou são privados?
    Os terrenos são propriedade de particulares.
  3. A Câmara forneceu à PSA a identidade dos proprietários das diversas parcelas?
    Sim. E também fez o reverso: sensibilizou os proprietários para a necessidade da PSA ampliar as suas instalações.
  4. A PSA veio a adquirir alguns destes terrenos?
    Sim. A PSA já adquiriu cerca de 35.000 m2 a poente, mais de metade do que necessitava.
  5. Mas a Câmara colocou dificuldades à PSA quanto à utilização desses terrenos?
    O PDM aprovado em 1995 – PS – classificou estes terrenos como solo urbano. Contudo, em 2001, a Câmara garantiu à PSA que licenciaria todos os projectos que esta viesse a apresentar para aquela zona, não levantando qualquer obstáculo.
  6. O PDM para aquela zona poderia ter sido alterado durante o período em que esteve suspenso?
    Não. Uma coisa é a suspensão e outra a revisão. Durante a suspensão procedeu-se à aprovação de projectos, salvaguardadas as medidas preventivas, apresentados por empresas e outros promotores. Caso a PSA tivesse apresentado um projecto de ampliação durante esse período, teria sido aprovado exactamente da mesma forma como foram todos os outros.
  7. Se a PSA apresentar agora um projecto de ampliação será licenciado?
    Evidentemente.
  8. Mas há algum obstáculo à expansão da PSA?
    Nenhum.

    Então, qual é realmente o problema?

23 de novembro de 2006

Feio! Muito feio!

A administração da PSA tentar fazer o "trespasse" da responsabilidade de uma eventual futura deslocalização.
Mais feio ainda: a forma como o fez.

21 de novembro de 2006

Malhacila (2)

A Malhacila está em processo de insolvência.
105 pessoas, para referir apenas os trabalhadores, enfrentam uma situação particularmente dramática.
É um momento de especial penosidade… mas é também momento para reflectir.

O que poderia ter sido feito para evitar este triste desfecho:
  1. Por parte do Governo?
  2. Por parte do Município?
  3. Por parte da Administração da empresa?

18 de novembro de 2006

Malhacila

De entre as três ou quatro empresas que mais marcaram a minha vida profissional, a Malhacila ocupa, sem dúvida, um lugar muito especial.
Há muitos anos, mais de 20, a Malhacila adquiriu uma série de teares que tinham uma novidade: utilizavam fita perfurada para controlar as agulhas. Assim, para alterar o padrão da malha – o jacquard – bastava perfurar uma nova fita usando um programazinho que corria num magnífico Apple IIe.
Por essa altura, eu e o meu sócio Barreiros, tentávamos persuadir os empresários das vantagens que poderiam obter da utilização dos computadores. Na Malhacila não foi difícil. Na Malhacila a inovação não era um simples termo pomposo, mas uma constante preocupação do quotidiano.
E aí fomos nós adaptar o programa de contabilidade geral para correr no Apple das “máquinas”. E que bem que corria!
Belos tempos esses em que se iniciou uma relação de colaboração que perdurou no tempo e que haveria de estreitar-se. Foram horas e horas, dias e noites, domingos e feriados, semana após semana, analisando, escrevendo código, linhas e mais linhas, depurando, teimando, numa luta que é do programador consigo próprio, testando, insistindo, superando-se, para que o sistema de informação acompanhasse o crescimento da empresa. Tempos houve em que passava mais tempo na fábrica que em casa. Tempos houve em que estava na fábrica quase como se fosse em casa. E que bem se estava na Malhacila. Há quantos anos havia refeitório, cafetaria...
E a empresa cresceu, expandiu-se, conquistou novos mercados, diversificou, inovou e tornou-se, mesmo, um nome de referência no seu ramo.
Mas… os tratados internacionais de comércio são implacáveis.
Aconteceu com a Malhacila o mesmo que com tantas empresas europeias de mão-de-obra intensiva: deixou de ter condições para competir no mercado.
A Malhacila fechou.
Estou triste pelos tantos amigos que lá tenho nos mais diversos níveis de responsabilidade. Mas também estou triste por mim próprio.

14 de novembro de 2006

O atractor

Aqui está, oxalá o seja, a solução para o nosso problema da atracção de empresas. Segundo me disseram, esta solução é muito semelhante à que está a ser implementada com excelentes resultados pelo Senhor Ministro Pinho. Disseram-me que é coisa desenvolvida por uma conceituada firma, mas, ao que parece, não se tratará daquela de onde está estava requisitado um secretário de estado de um ministro de quem agora não recordo o nome.
Segundo “estudos de caso” apresentados pela empresa, esta solução vai inverter o processo actual, passando os empresários a ser atraídos para este país, e para esta região em particular, em detrimento das zonas até aqui mais apetecíveis. Assim, é previsível que a taxa de desemprego no extremo Oriente venha a subir consideravelmente, o que também não faz mal nenhum, já que eles estão lá bem longe…

Eis o “atractor”

13 de novembro de 2006

Passeios


Isto aqui, neste troço, está pronto para receber o pavê.
Aquela árvore... ali... hummmm...

11 de novembro de 2006

AVISO À NAVEGAÇÃO

Se não quer que o seu endereço de IP possa vir a ser divulgado, não visite este blog.

Se pretende ofender, injuriar, acusar sem fazer prova e insinuar, não venha cá. Arrisca-se a ser processado. (se o fizer noutro blog arrisca-se na mesma)

Se pretende debater, discutir, discordar e criticar de modo saudavelmente democrático, venha sempre que entender.

10 de novembro de 2006

Um blogger no banco dos réus

O blog chicken charles ( http://www.covilhas.blogspot.com/) foi acusado de injuriar o Presidente da Câmara da Covilhã que, por acaso, se chama Carlos Pinto.
Uma coincidência fortuita, por certo...

O Público explica alguma coisa.
Como o Público (Local) é só para assinantes, fica aqui o DN e o Portugal Diário.